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Microempresas rivais entram em 'guerra dos brigadeiros' no Rio

Carrinhos com doces disputam espaço em áreas movimentadas

OSNI ALVES DO RIO

A cena está se tornando rotineira em algumas ruas do centro do Rio, principalmente em frente a sedes de grandes empresas, como Vale e Petrobras, onde há intensa movimentação de pessoas.

No horário do almoço, entre as 12h e as 15h, longas filas se formam em frente a carrinhos pintados de azul ou marrom. Neles são vendidos brigadeiros --dos tradicionais, cobertos com granulado, a versões mais modernas, como o de capim limão, avelã, Nutella, damasco ou recheado com cereja.

Os carrinhos pertencem a duas microempresas que vêm disputando milimetricamente o paladar do público e que, juntas, vendem 12 mil unidades de 40 variedades do docinho a cada dia. O faturamento diário dos dois negócios chega a R$ 15 mil.

A mais antiga, a Atelier Brigadeiro Carioca, tem loja fixa há oito anos em uma rua no centro da cidade. O primeiro carrinho foi colocado na rua há um ano e meio.

"Sabe quando vimos que o negócio tinha futuro? Quando colocamos a primeira barraquinha na rua, um mendigo perguntou o preço, comprou, comeu e pediu mais cinco", afirma o gerente Wagner Panico.

A microempresa tem 18 carrinhos e a fábrica, anexa à loja, emprega 11 pessoas, cuja produção é de cerca de 8.000 brigadeiros por dia.

De acordo com o gerente, a intenção é instalar dez quiosques entre o centro e a zona sul da cidade, nos próximos seis meses. O projeto, no entanto, ainda depende de autorização da prefeitura.

Concorrente da Atelier, a Estação do Brigadeiro está no mercado há oito meses.

"Temos nove vendedores ambulantes e sete auxiliares na fábrica, que é artesanal e fica em Botafogo", disse João Marcos Carneiro, 41, sócio-proprietário.

Dali saem em média 4.000 brigadeiros por dia. Segundo Carneiro, ao fim do dia todos foram vendidos. Ele tem custo fixo mensal de R$ 45 mil para manter o negócio e margem de lucro de 42%.


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