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Índice atingiu seu máximo em março, diz Mantega

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

Após o anúncio de que a inflação no Brasil se acelerou e atingiu 0,92% em março -a maior variação para o mês desde 2003-, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, em Nova York, que o índice oficial de preços não passará do teto no fim deste ano.

Contudo, ele admitiu que, no acumulado de 12 meses, isso pode ocorrer. O teto da meta oficial é de 6,5% anuais.

"A inflação não irá para cima do teto, isso pode acontecer em 12 meses, como já aconteceu, inclusive no ano passado. Porém, de janeiro a dezembro, o governo estará tomando todas as providências para impedir que isso aconteça", disse.

Segundo o IBGE, o indicador acumulado em 12 meses atingiu 6,15% em março.

TENDÊNCIA DE QUEDA

Para o ministro, a inflação atingiu seu "máximo" em março e, a partir do próximo mês, tenderá a cair.

"Ela subiu agora, acho que está no máximo, e a partir do próximo mês já ficará um pouco menor, depois, em maio, vem menor ainda e, em junho, menor ainda. Então ela é passageira."

Mantega atribuiu o aumento da inflação ao período de seca "que prejudicou a produção hortifrutigranjeira".

"É um período sazonal, tem a ver com a falta de chuvas, mas ele será revertido."

Para ele, também era esperado que a proximidade da Copa do Mundo fizesse com que o setor de transportes tivesse uma alta, ajudando a puxar a inflação.

"As empresas aéreas sobem os preços nessa época."

Sobre um eventual aumento de juros para ajudar a conter a inflação, Mantega desconversou: "Isso tem que perguntar para o Banco Central".

Na avaliação do ministro, as tarifas públicas "têm estado comportadas".

"Mas temos um problema no setor elétrico e vamos ter alguns aumentos de tarifa. Faz parte das regras do jogo do setor", disse.

FMI

Após o FMI reduzir pela terceira vez a previsão para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2014, para 1,8%, Mantega disse que a instituição deveria ajudar os emergentes a "estimular" a economia dos países desenvolvidos.

"Nós não temos para quem exportar porque não tem quem consuma, então ele deveria estar mais atento aos países avançados", disse o ministro, que a partir de hoje participa de reuniões do FMI em Washington.


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