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Alimentação pesa mais no Brasil que em países ricos

DO RIO

Além de mais caros nos últimos meses e acima da inflação média, os alimentos consomem no Brasil uma fatia expressiva do orçamento familiar -24,6%, segundo o IBGE. O percentual é superior ao de países com nível de renda maior.

Nos EUA, por exemplo, as famílias comprometem apenas 8,5% das despesas com a compra de comida. Na Alemanha, o percentual é de 10,3%, pouco abaixo dos 11,2% do Reino Unido.

Já na Itália e na França, os gastos com alimentação pesam mais -16,4% e 14,9%.

Os dados são de levantamento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e se referem ao ano passado.

Quanto mais rico um país, mais sofisticado é seu consumo, que tende a migrar de itens mais básicos, como comida, para outros mais sofisticados -bens de maior valor e serviços, por exemplo-, segundo economistas.

O fenômeno, dizem, também ocorre no Brasil, que ainda está num patamar anterior de desenvolvimento.

Chile e México, mais próximos da realidade brasileira, gastam, porém, proporcionalmente menos com alimentos: 19,1% e 18,7%, respectivamente.


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