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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Setor eletroeletrônico prevê perdas na Copa

A indústria de eletroeletrônicos prevê perdas na produção durante a realização da Copa do Mundo no país, segundo pesquisa da Abinee (associação do setor).

Dos 550 empresários ouvidos, 58% afirmam acreditar que haverá prejuízos na linha de produção devido à possível criação de feriados ao longo dos 30 dias de jogos.

"Essa alteração vai prejudicar o desempenho do setor. Um dia a menos na indústria representa milhões em perdas", diz o presidente da Abinee, Humberto Barbato.

Para compensar os dias não trabalhados, outros 33% dos empresários dizem que vão criar jornada especial após a Copa, atesta o estudo.

"Cada indústria se organiza com uma jornada a partir de 15 minutos a mais por dia para atenuar as perdas", salienta Barbato.

A Lei Geral da Copa dá aval para o governo federal decretar feriados e pontos facultativos durante os jogos da seleção brasileira de futebol.

O mesmo direito terão as 12 capitais nas datas em que sediarão as partidas.

Em São Paulo -que concentra o maior parque fabril do país- a indústria deve perder um dia de trabalho por conta do Mundial.

A prefeitura afirmou que vai decretar feriado excepcional no dia 12 de junho, data da abertura do Mundial.

O levantamento da associação não estimou o valor dos prejuízos.

VAGAS DE FINO TRATO

A taxa de vacância nos imóveis corporativos de alto padrão chegou a 17,5% no primeiro trimestre deste ano, segundo um estudo da consultoria Jones Lang LaSalle.

A elevação foi de 2,95 pontos percentuais em relação ao último trimestre do ano passado, conforme a pesquisa.

"Considerando os estoques de imóveis com lançamento programado, a previsão é que a taxa de vacância chegue a 23% no último trimestre deste ano", afirma Ricardo Hirata, da consultoria.

O estoque de imóveis entregues nos meses de janeiro a março deste ano foi de 91 mil metros quadrados, o que totalizou 13 milhões de m².

"Diferentemente do que observamos em 2001 e 2002, quando houve um recuo no mercado, agora vem ocorrendo a absorção dos imóveis, sendo que o volume que entra é maior."

A região da Faria Lima é a mais cara, com R$ 140 o m². O preço médio do aluguel em escritórios classe AA e A no primeiro trimestre deste ano foi de R$ 128,11 o m².

FÔLEGO NO CRÉDITO

A cooperativa de crédito Sicredi vai criar, até o final deste ano, 79 novas unidades em dez Estados. O plano de expansão prevê um aporte de R$ 94,8 milhões.

Os investimentos para a ampliação sairão de um fundo da instituição bancária.

"O nosso plano de viabilidade constatou que São Paulo têm fôlego para receber mais unidades. No Sul, queremos expandir mais", diz Manfred Dasenbrock, presidente do Sicredi.

O Rio Grande do Sul vai ganhar 26 unidades e será seguido por São Paulo (18), Santa Catarina (12), Mato Grosso do Sul (6) e Pará (5). Outras 12 unidades serão abertas em mais cinco Estados. Até 2017, a rede estima abrir 80 unidades por ano.

"Se a economia crescer, a meta é chegar à região Nordeste", diz Dasenbrock.


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