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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Governo impulsiona livro digital, dizem editoras

A inclusão de conteúdo multimídia no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ensino médio de escolas públicas a partir de 2015 vai impulsionar o mercado de livros digitais, na avaliação de editoras.

"A medida do governo federal será indutora [da difusão desse material]", afirma Antonio Luiz Rios, CEO da editora FTD.

Um departamento de produção digital foi criado pela empresa e, no início deste ano, a editora lançou um canal de e-commerce exclusivo para a venda de livros didáticos multimídia ao mercado.

"A receita ainda é traço' quando a gente compara com as vendas do segmento tradicional. Mas o movimento vai começar de forma intensa com a aquisição do governo."

A companhia inscreveu no programa federal 106 livros com conteúdo digital --53 títulos voltados para alunos e o mesmo número destinado aos professores.

No ano passado, dos R$ 421 milhões que a FTD faturou com material educacional, 50% foram provenientes das vendas para a União.

No processo de compra do material para 2015, o prazo para que as editoras cadastrem suas obras terminará em 21 de junho, segundo o Ministério da Educação (MEC).

O material será selecionado no segundo semestre por uma comissão de docentes e, após essa etapa, um guia será encaminhado às escolas, que farão a escolha.

Depois dessa definição, caberá ao MEC a compra e a distribuição dos livros pelo país.

AULAS PRONTAS

A Leya Educação participa neste ano pela primeira vez do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) Ensino Médio, com 27 títulos inscritos, segundo a editora.

"Inscrevemos material para 20 mil escolas públicas do país", diz o português Francisco Heitor, diretor-executivo da LeYa Educação, braço pedagógico da editora LeYa, que vendeu cerca de 4 milhões de exemplares desde que a empresa lusitana se estabeleceu no Brasil, em 2010. Na área dedicada a material didático, a empresa distribuiu material para 1,5 milhões de alunos de escolas públicas e particulares --15% é privado.

No ano passado, a editora registrou vendas de R$ 30 milhões, com market share de 5%, para o programa federal de material didático.

A meta agora é dobrar o último resultado.

A Leya produz material didático para Brasil, Angola e Moçambique. "Há sinergia entre os países, mas o material tem de ser quase todo feito localmente", afirma o executivo. No caso do Brasil, só o software vem de Portugal.

A empresa tem uma plataforma que fornece ao professor o planejamento por aula e até as perguntas que devem ser feitas aos alunos que, por sua vez, podem enviar seus textos e lições para recebê-los corrigidos.

"Há ainda um relatório da posição do estudante em relação à classe. O professor pode também incluir seus próprios planos de aula."

Os docentes se queixam da dificuldade em cumprir o programa e se perguntam como ainda vão incluir conteúdos digitais, conta Heitor. "Podemos ajudá-los nisso."

SELEÇÃO DE LIXO

A empresa de reciclagem de resíduos sólidos Foxx Haztec vai investir R$ 70 milhões na construção de uma nova fábrica no Rio de Janeiro, sendo R$ 50 milhões para as obras e R$ 20 milhões para a aquisição de equipamentos.

A nova unidade, que começará a ser erguida até o início de 2015, segundo a empresa, fará uma triagem mecânica.

A gestora privada de tratamento de resíduos afirma prever a princípio alocar recursos próprios na planta que terá capacidade para duas mil toneladas de lixo por dia.

SAÚDE EM OBRAS

O Seconci (entidade da construção civil paulista), que completa 50 anos, faz hoje um mutirão de saúde no canteiro de obras de 50 empresas espalhadas em 11 cidades do Estado.

A ação pretende alcançar 15 mil trabalhadores do segmento. Serão realizados exames odontológicos e palestras sobre nutrição e saúde.

Trabalhadores que forem diagnosticados com problema bucal mais grave darão prosseguimento ao tratamento nas unidades da entidade.

CUSTO DO GALPÃO

São Paulo ocupou o primeiro lugar no ano passado na América Latina no ranking de custo de locação de condomínios logísticos, segundo pesquisa da Colliers International Brasil.

Com valor médio de aluguel mensal de US$ 10,64 (cerca de R$ 24) por m², a capital paulista ficou em 13º lugar em uma lista global.

As outras duas cidades latino-americanas que entraram no ranking são Buenos Aires e Bogotá, em 22º e 28º, respectivamente.

A elevação do preço do terreno em São Paulo é uma das razões para o custo do aluguel, segundo Daniel Rezende, diretor de infraestrutura e logística da consultoria.

"Com a ocupação de áreas para projetos residenciais e comerciais, o terreno ficou mais caro em regiões da Grande São Paulo, como no ABCD e em Barueri", afirma.

Embora a oferta de galpões tenha crescido no país nos últimos anos, em regiões como São Paulo e Rio de Janeiro a demanda permaneceu elevada, afirma Rezende.

"Muitas empresas que estavam em condomínios com estruturas inferiores aproveitaram para migrar para locais melhores", diz o executivo.


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