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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Construtora investirá R$ 150 milhões no Rio

Na contramão da oferta imobiliária que se concentra na região da Barra, no Rio de Janeiro, a construtora W3 investirá cerca de R$ 150 milhões em empreendimentos comerciais e residenciais neste ano, a maioria nas zonas norte e sul da cidade.

Em um terreno de 900 m² na praça Saens Peña, ao norte do Rio, será construído um centro de negócios com 89 salas totais --77 escritórios e 12 lojas térreas.

O projeto receberá um aporte de R$ 20 milhões.

"A região é aquecida para imóveis corporativos, especialmente por agências bancárias", diz Flavio Wrobel, presidente da empresa.

A construtora tem ainda quatro empreendimentos residenciais em projeção.

Dois deles, de alto padrão, serão construídos em Botafogo e receberão um investimento total de R$ 50 milhões.

"Como é uma localidade com poucos terrenos vagos, tivemos que comprar vários lotes pequenos e transformá-los em áreas maiores."

A W3 lançará também um residencial de classe média na Grande Tijuca, cujo aporte será de R$ 15 milhões.

"No centro, vamos investir R$ 25 milhões em um prédio de apartamentos enxutos para pessoas que trabalham no bairro", afirma Wrobel.

Para este ano, a construtora lançará ainda seu primeiro empreendimento fora da região metropolitana: um centro de compras, cujo aporte será de R$ 40 milhões, em Campos dos Goytacazes.

CONTÊINER GELADO

A Portonave, terminal portuário privado localizado em Navegantes (SC), registrou aumento de 7,3% na movimentação de contêineres no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013.

De janeiro a março de 2014, foram movimentados no local 163,1 mil TEUs (unidade de medida que equivale a um contêiner de 20 pés).

Somente em março o número chegou a 58,5 mil TEUs, uma alta de 12,2% em relação ao mês anterior.

"Nós temos uma participação muito forte na exportação de cargas frigoríficas. Na importação, recebemos muita matéria-prima para a indústria, como plásticos e derivados", diz Osmari de Castilho Ribas, diretor-superintendente administrativo.

"Investimos no terminal no ano passado, compramos novos equipamentos, isso nos permitiu manter um bom ritmo de crescimento", afirma.

A empresa fez aporte de R$ 80 milhões na aquisição de máquinas para ampliar a capacidade. Em 2013, a alta na produção foi de 13,8%.

empresas no vermelho

Sete em cada dez micro, pequenas e médias empresas do país (PMEs) possuem algum tipo de inadimplência, segundo levantamento da Boa Vista, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Dos 893 gestores entrevistados, 10% declararam ter taxa de endividamento superior a 10%, diz a pesquisa.

"Inadimplência acima de 10% é alta e, dependendo do negócio, é a primeira causa de falência", diz Fernando Cosenza, diretor de sustentabilidade da Boa Vista.

Entre as empresas de médio porte ouvidas, um terço informou que o faturamento anual passa de R$ 10 milhões.

Outra parcela de 62% dos microempresários declarou um desempenho anual abaixo dos R$ 500 mil.

A maior parte das PMEs --53% -- tem gestão familiar e pouco arrisca em vendas via e-commerce, com apenas 8% de participação.

"Nesse cenário, quem se diferenciar terá espaço no mercado", analisa Cosenza.

A pesquisa ouviu diretores de nove Estados do país, além do Distrito Federal..

INCERTEZA EUROPEIA

A melhora na economia da Europa fez o índice que mede o clima de consumo no continente atingir em março o nível mais elevado dos últimos seis anos, segundo a empresa de pesquisa GfK.

O indicador chegou a 8,4 pontos, o patamar mais positivo desde abril de 2008 --quanto mais alto o número, melhor é o ambiente.

Apesar do avanço, os sinais de retomada ainda são frágeis, de acordo com o estudo.

Há incertezas, como na França e na Itália, que podem se afastar das medidas de austeridade e assumir mais dívidas para ampliar os investimentos, segundo o relatório.

Outro risco é o início de um período de deflação na zona do euro, como já ocorreu na Espanha em março, ainda segundo a consultoria.

Compra... A Algar Tech, braço de tecnologia do grupo Algar, comprou os direitos de propriedade intelectual de sistemas desenvolvidos pela empresa Lince Analytics. O valor do negócio não foi informado pela companhia.

...tecnológica Com a aquisição, a empresa vai incorporar ao seu portfólio soluções de "big data" (análise de grandes volumes de dados). A Algar Tech tem 13 mil funcionários e registrou receita líquida de R$ 573 milhões em 2013.


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