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Uso de banco via celular dispara, mas apenas para consultar saldo

97% das operações via smartphone não têm movimentação financeira

RICARDO MIOTO DE SÃO PAULO

Entre 2009 e 2013, a participação dos smartphones no total das operações bancárias pulou de zero para 6%. Os usuários, porém, são conservadores: 97% dessas operações não têm movimentação financeira, como a consulta de saldo. Só 3% envolvem pagamentos ou transferências.

Em comparação, nos caixas eletrônicos, 50% das operações envolvem movimentação. Dentro das agências, 74%. Os números foram apresentados ontem pela Federação Brasileira de Bancos, que divulgou a sua Pesquisa de Tecnologia Bancária 2013.

"Este é o momento do smartphone. Estes anos são para o mobile banking o que 2001 ou 2002 foram para a internet", diz Gustavo Fosse, diretor setorial da Febraban e gerente-geral de tecnologia da informação do Banco do Brasil. Segundo ele, o pequeno uso para operações com movimentação financeira é uma "questão cultural".

"Existe a tradição do pagamento presencial. Muita gente não explora ainda todas as possibilidades de um celular. Algumas pessoas podem ainda ter receio de transações virtuais, embora isso esteja sendo quebrado", afirma.

"Os bancos estão criando possibilidades. Um exemplo é o pagamento de contas no mobile sem ter de digitar o código de barras, apenas apontando a câmera para ele. A nova geração já tem um visão diferente do smartphone, a migração é gradual."

Atualmente, o internet banking já é responsável pela maior fatia das transações bancária no país (41%), seguido dos caixas eletrônicos (23%). As agências representam 10% das operações.

A Febraban acredita que internet e especialmente smartphones tenham muito espaço para crescer, pois ainda há muita gente sem acesso a essas tecnologias no país, em oposição a países como Estados Unidos ou Coreia do Sul.


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