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Crédito para compra de veículos cai 1,5% do primeiro trimestre

Total emprestado vai a menor valor nominal desde julho de 2012

SOFIA FERNANDES GUSTAVO PATU DE BRASÍLIA

Motivo de preocupações manifestadas pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), o crédito para a compra de automóveis caiu 1,5% no primeiro trimestre, informou ontem o Banco Central.

O total emprestado a pessoas físicas para a compra de veículos caiu R$ 2,8 bilhões no período e atingiu R$ 190 bilhões --o menor valor nominal desde julho de 2012.

O recuo reflete o enfraquecimento das vendas do setor, que recuaram 2,1% no 1º trimestre, e a política mais restritiva adotada pelos bancos.

Em março, os empréstimos para compra de carro tiveram queda de 1% em relação a fevereiro. No mesmo período, o crédito total para as pessoas físicas com recursos em que as taxas são fixadas livremente pelos bancos subiu 1,4%.

Em evento promovido pela Câmara dos Deputados, a evolução do crédito foi motivo de declarações divergentes de Mantega e do presidente da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras), Luiz Carlos Trabuco.

O ministro disse que o baixo crédito ao consumo prejudica a expansão da economia --no dia anterior, em São Paulo, havia sido mais explícito ao citar o setor automotivo.

Já Trabuco, que também preside o Bradesco, disse que o crédito se expandiu muito nos últimos anos, mas enfrenta obstáculos como a elevada carga tributária.

"Oferta de crédito para veículos não depende só da oferta, tem que ter o lado da demanda", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

O economista acrescentou que a redução dos incentivos à aquisição de veículos também contribui para a queda na procura ao crédito. O governo reduziu o IPI sobre veículos em maio de 2012, mas o desconto foi reduzido.


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