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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Bariloche espera mais turista brasileiro, mas operadoras ainda não registram alta

Mesmo com a Copa do Mundo no Brasil, que coincidirá com parte das férias de julho, a cidade argentina de Bariloche espera receber neste ano 25% mais brasileiros que o registrado em 2013.

No ano passado, 24 mil turistas nacionais visitaram o destino, que é procurado sobretudo por esquiadores. Para 2014, a projeção é de 30 mil.

"A temporada forte começa em meados de julho e o Mundial [no Brasil] já estará terminado", afirma Fabian Szewczuk, secretário de Turismo da cidade argentina.

"Além disso, agosto e setembro são os melhores meses para esquiar e, por isso, acreditamos que haverá um bom fluxo de brasileiros também nesse período", diz.

O custo-benefício ocasionado pela desvalorização do peso é um dos motivos para a projeção de alta de visitantes, de acordo com o secretário.

"O câmbio está muito atrativo. Um bom jantar custa hoje para os brasileiros de R$ 50 a R$ 60", afirma Szewczuk.

Em 2013, os turistas brasileiros representaram a metade dos estrangeiros que visitaram o destino argentino durante a temporada de inverno, que vai até setembro.

Na operadora de turismo Agaxtur, a oferta para Bariloche foi ampliada em 50% na comparação com o ano passado, afirma Aldo Leone Filho, presidente da empresa.

Apesar da expectativa, a alteração na procura por viagens mais curtas, como as que incluem a Argentina e outros países vizinhos, ainda não foi observada pelas operadoras de forma geral, de acordo com a Braztoa (associação brasileira do setor).

Até abril, o que se observava era uma queda de cerca de 20% na demanda por causa da Copa. Nas últimas semanas, as empresas começaram a realizar ofertas agressivas na tentativa de reverter essa tendência de recuo.

"São promoções de última hora, que duram dois ou três dias, com preços até 50% menores", diz o presidente da entidade, Marco Ferraz.

Com a venda de pacotes mais baratos, o setor espera que a receita do período de inverno seja até um pouco maior que a do ano passado.

NO HORÁRIO BRASILEIRO

A Baume & Mercier acaba de contratar um executivo para acompanhar os negócios no Brasil da marca de relógios suíços de 184 anos, que hoje pertence ao Grupo Richemont.

"Precisávamos de alguém que conhecesse o mercado local e falasse português, como o Eduardo Machado [ex-LG]", diz Axel Crétinon, diretor da empresa, que apresenta novos produtos em São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba.

A grife vende seus relógios masculinos e femininos em joalherias, tanto no Brasil quanto no mundo _a empresa só tem três lojas próprias, nenhuma delas no país, quadro que não planeja mudar.

"O Brasil, porém, é prioritário para a empresa", afirma Crétinon, sem dar números. Um relógio da grife vai de R$ 4.500 a R$ 20 mil, exceto edições especiais que podem chegar a R$ 50 mil, informa.

NA GARUPA

A e-flows, empresa que atua no segmento de aplicativos para chamar táxis pelo smartphone, vai partir agora para serviços de motofrete via internet.

O Motomov informa antecipadamente o preço cobrado pelo serviço e rastreia todo o percurso do fretista, para assegurar o item transportado.

"Neste ano, a solução estará somente na Grande São Paulo, mas pretendemos levá-la para Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campinas em 2015", diz Nathan de Vasconcelos Ribeiro, diretor-executivo da empresa.

A empresa cobrará do prestador de serviços um percentual de 20% do valor do frete.

O preço é calculado com base na quilometragem e no tempo gastos com a entrega.

"Vamos contratar metade da frota e o restante será terceirizado."

SEM COMEMORAÇÃO

O índice que mede a confiança do consumidor britânico subiu dois pontos e fechou abril com -3, segundo estudo da consultoria GfK.

O nível é o mais elevado desde junho de 2007.

O subíndice que mensura o otimismo da população em relação à economia de seu país nos últimos 12 meses também subiu dois pontos e chegou a -15.

Em abril de 2013, esse item estava em -53.

A escala do estudo vai de -100 a 100. Quanto mais alto o número, maior a confiança.

CAUTELA AMERICANA

A confiança do consumidor americano se manteve estável neste mês, na comparação com abril, segundo pesquisa da consultoria Ipsos.

O índice atingiu em maio 50,1 pontos, em uma escala de 0 a 100. A variação foi de apenas 0,1 em relação a abril, quando marcava 50.

O subindicador que mede a segurança no emprego permaneceu em um patamar baixo, mas cresceu cinco pontos desde o mês passado.

Hoje, pouco mais de um quarto (28%) dos americanos relata que ele ou alguém em seu círculo íntimo de amigos e familiares perdeu o emprego nos últimos seis meses --em abril, a parcela era de 33%.

Para 85% dos consultados, houve aumento nos preços de frutas, legumes e carnes frescas no mesmo período.

Foram ouvidos mil americanos para a pesquisa.


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