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Indicador do BC mostra economia em ritmo fraco no começo do ano

Atividade cresceu 0,3% de janeiro a março, segundo dado do órgão

DE SÃO PAULO

Em meio a um cenário de inflação elevada, juros em alta, baixa confiança e crédito restrito, a economia brasileira registrou um avanço tímido no trimestre, em linha com expectativas de crescimento moderado neste ano.

Segundo cálculos do Banco Central, o crescimento no primeiro trimestre foi de 0,29%. O IBC-Br, como é chamado o indicador de atividade, foi divulgado nesta sexta-feira (16).

O índice do Banco Central já foi tido como uma prévia do PIB, mas deixou de se ser considerado assim após ter se descolado dos números oficiais do IBGE.

O instituto divulgará o dado do PIB do primeiro trimestre no final deste mês.

De acordo com o Banco Central, a atividade teve queda de 0,11% no mês passado, próximo ao esperado pelo mercado (-0,1%).

O resultado confirma a tendência de desaceleração já sinalizada pelos dados de varejo, setor que teve em março o pior desempenho para o mês desde 2003, com queda de 1,1% ante o mesmo período do ano passado.

Com inflação elevada e menor crescimento da renda, consumidores vêm reduzindo gastos nos últimos meses.

Também encontram mais dificuldade de obter crédito após seguidas elevações das taxas de juros para tentar conter a inflação.

Setores importantes da economia, como o de veículos, acumulam estoques e se veem forçados a reduzir a produção.

Sem a perspectiva de uma retomada mais firme ao longo dos próximos meses, economistas já preveem um PIB mais fraco para 2014.

"A trajetória é inequívoca ao mostrar estagnação da economia, os números não são convincentes. O crescimento do PIB no primeiro trimestre não deve ser mais do que 0,5%", afirmou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves.

Ele projeta um avanço de 1,6% no PIB deste ano.

Segundo o boletim Focus, que reúne previsões de cerca de cem analistas de mercado, a economia deve crescer 1,69% em 2014.

No início do ano, a expectativa era de um avanço de 2%. Em 2013, a economia cresceu 2,3%.


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