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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Venezuela eleva compra, e venda de gado sobe

A recuperação do real em relação ao dólar fez o país perder mercados importadores de boi vivo. A valorização do câmbio tornou o gado brasileiro menos competitivo ante o animal europeu.

As manifestações na Venezuela e a necessidade do governo de manter o abastecimento de alimentos, inclusive o de carnes, aceleraram, no entanto, as exportações brasileiras de gado vivo.

O resultado foram ven- das de 222,3 mil animais de janeiro a abril, 31% mais do que em igual período do ano passado.

"Ocorreu uma aceleração nas vendas, principalmente devido às compras da Venezuela, mas neste mês está havendo uma desaceleração", diz Gastão Carvalho Filho, da exportadora Boi Branco.

Diante da necessidade de carne, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, abriu o leque para novos exportadores brasileiros, aumentando as compras no Brasil.

Neste mês, um dos principais motivos da desaceleração das vendas são problemas na liberação da carta de crédito, o que dificulta as importações venezuelanas.

Carvalho Filho acredita, no entanto, que o ritmo de exportações volte ao normal a partir do próximo mês.

"A situação está se acertando e o diálogo político na Venezuela refletirá também em um diálogo econômico", afirma ele.

Os exportadores brasileiros têm um novo motivo para comemorar. O Pará, líder nas exportações de gado vivo, terá o status de Estado livre de aftosa com vacinação neste final de mês para o mercado externo.

Já liberado para o comércio interno, o Estado também deverá ser aceito em outros países, diminuindo custos e exigências sanitárias.

Os dados de janeiro a abril da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) indicam vendas de 222,3 mil cabeças. Nesse período, a Venezuela importou 208,1 mil animais, 86% mais do que em igual período de 2013.

O Líbano, segundo maior mercado para os exportadores brasileiros, comprou apenas 14,2 mil animais no período, 54% menos do que em 2013. Jordânia, Turquia e Egito, outros tradicionais importadores, ficaram fora do mercado brasileiro neste ano.

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Escassez Continua a queda na oferta de gado nos Estados Unidos. No início deste mês, os confinamentos tinham 10,6 milhões de animais, 2% menos do que em igual período de 2013.

Café Após uma forte aceleração de preços na quinta-feira (15), devido ao anúncio de redução de safra no Brasil para 44,6 milhões de sacas, o produto caiu 6% nesta sexta-feira (16) em Nova York.

Ainda acima O primeiro contrato recuou para US$ 1,83 por libra-peso na Bolsa de commodities de Nova York. Mesmo com a queda, os preços atuais do café estão 33% superiores aos de há um ano na Bolsa, quando eram negociados a US$ 1,38 por libra-peso.

Metal Mina de minério na Austrália; níquel está em alta no mercado externo, ao acumular valorização de 29,7% em 12 meses e de 36,7% no ano

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ALUMÍNIO
-1,23%E

Ontem, em Londres

AÇÚCAR
-1,59%E

Ontem, em Nova York

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Eucalipto será a árvore do futuro no Brasil

O Brasil é altamente competitivo no setor de florestas plantadas e uma referência mundial no plantio de eucaliptos. "O avanço tecnológico é grande nesse setor e a árvore do futuro no Brasil será o eucalipto."

A avaliação é de Jorge Malinovski, diretor da Malinovski Florestal. A empresa organiza uma rodada de discussões sobre tecnologias no setor em Campinas (SP) na próxima semana.

Promove, ainda, em Mogi Guaçu (SP), uma feira dinâmica que abrange toda a cadeia florestal --plantio, manejo, colheita e transporte.

A floresta plantada é essencial atualmente para vários setores do mercado --papel, celulose, chapas, construção civil etc.--, mas um dos destaques do momento é o avanço do plantio para a produção de biomassa, diz o diretor da Malinovski Florestal.


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