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Deflação e desemprego são principais riscos

DE SÃO PAULO

O maior risco que a zona do euro enfrenta atualmente é o de deflação, que poderia levar a uma reversão da recente e ainda modesta retomada da economia.

A inflação do bloco em abril ficou em 0,7%. Embora superior ao 0,5% registrado em março, esse nível ainda está longe da meta do BCE (Banco Central Europeu) de uma inflação perto, embora inferior, a 2%.

O baixo nível de reajustes de preços para a média da região é explicado por inflação próxima a zero ou deflação nos países periféricos.

Para recuperar competitividade, essas economias precisam reduzir seus custos. Mas o fato de a região ter uma moeda em comum --o que faz com que os países sigam uma política monetária única-- elimina a possibilidade de que esse ajuste seja feito por meio de desvalorização cambial.

Assim, "esses países precisaram fazer um ajuste de preços internos", diz Guilherme Martins, economista do Itaú Unibanco.

O risco de uma inflação permanentemente baixa é que os consumidores posterguem suas decisões de compras à espera de que os preços caiam ainda mais.

Para evitar isso, o BCE tem emitido sinais de que deverá reduzir ainda mais a taxa de juros da zona do euro, hoje em 0,25%. O objetivo é cortar ainda mais o custo do crédito e incentivar consumo e investimentos.

Outro risco é que a incipiente recuperação ainda não veio acompanhada de queda mais forte na taxa de desemprego: de 26,5% na Grécia e 25,3% na Espanha, por exemplo.

"A persistente fraqueza do mercado de trabalho é uma fonte potencial de instabilidade social", diz Joseph Lake, analista da Economist Intelligence Unit.


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