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Lufthansa e Turkish vão fazer 'upgrade' de classe econômica
Alemã começa venda no Brasil na sexta; turca relança serviço
A Lufthansa começa a oferecer na sexta (23) para passageiros brasileiros a classe de assentos econômicos conhecida como "economy premium" --com mais espaço, mas mais cara. A opção será só para a rota São Paulo-Frankfurt, em Boeings 747-8.
O primeiro voo sai do Brasil no dia 10 de dezembro.
No mundo, a nova classe começa a partir de novembro, nos 747-8. O serviço será gradualmente estendido a outros modelos de avião.
No Brasil, Air France e British Airways já oferecem esse tipo de serviço, com preços 35% e 55% maiores do que na econômica tradicional. A Turkish voltará a oferecer a partir de 29 de julho, a um custo 60% maior.
Segundo a empresa alemã, os preços serão, em média, US$ 300 maiores, por trecho (alta de 17% sobre a econômica na rota SP-Frankfurt).
A tarifa promocional de lançamento, no entanto, vai partir de US$ 1.699, ou cerca de R$ 3.823, abaixo do cotado para uma viagem em classe econômica para Frankfurt no dia 10 de dezembro: R$ 3.887 (no Boeing 747-8).
No mundo, a modalidade é oferecida por cerca de 25 companhias e custa entre 10% e 85% mais que a classe econômica, de acordo com a antecedência da reserva.
Em geral, os assentos são até 5 cm mais largos, segundo o site SeatGuru.com. A diferença na reclinação fica em torno de 7 cm e a distância entre fileiras é cerca de 18 cm maior (veja quadro).
Na Lufthansa, as poltronas deverão ser cerca de 3 cm mais largas, com braços exclusivos e distância entre fileiras de 97 cm --cerca de 20% mais que os 79 cm da econômica no Boeing 747. Na rota para SP, serão oferecidos 52 assentos na configuração.
Apesar do conforto maior, a nova classe passa longe da executiva, onde o espaço por poltrona costuma ser o dobro do da econômica e os assentos inclinam significativamente mais --em alguns aviões, chegam a ficar horizontais. O preço promocional da Lufthansa equivale a 46% do cotado para a executiva em 10/12: R$ 8.224.
O lançamento da premium é parte de um esforço para ganhar espaço em seu público-alvo: os viajantes de negócios. Segundo o diretor-executivo da empresa na América do Norte, Don Bunkenburg, foi também um passo necessário porque, com a nova configuração da classe executiva (com reclinação total do assento), a diferença entre essa cabine e a econômica ficou ampla demais.