Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Criação de vagas tem pior abril em 15 anos

Geração de empregos com carteira assinada cai 46,5% ante mesmo mês de 2013; indústria tem pior desempenho

Ministro diz que 2014 é um ano atípico e que, com pleno emprego, não haverá 'acréscimo espetacular' nos dados

JÚLIA BORBA DE BRASÍLIA

Em abril, o número de empregos com carteira assinada gerados no Brasil foi o menor dos últimos quinze anos para o mês.

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foram criadas 105.384 vagas no período, número 46,5% inferior ao do mesmo mês do ano passado.

Para o ministro Manoel Dias (Trabalho), o Brasil vive hoje uma situação de pleno emprego, por isso não haverá "acréscimos espetaculares" nos dados.

Dias disse também que 2014 é um ano atípico, em que o Carnaval ocorreu em março "e sabemos que o país só começa depois do Carnaval".

O ministro defendeu que o resultado não seja visto como negativo, uma vez que o mercado de trabalho segue admitindo, e não o contrário.

"Estamos gerando empregos, a economia está crescendo. Estão sendo feitos investimentos em mobilidade urbana, aeroportos, além de investimentos privados. Não há nenhum fator que possa nos preocupar", afirmou. "Se esse resultado não é positivo, desculpa, não consigo entender o que é bom."

VARIAÇÕES

Com as vagas criadas em abril, o estoque de trabalhadores empregados com carteira assinada aumentou 0,26% em relação ao final de março, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Os dados mostram também que houve uma retração nas vagas formais da indústria de transformação. O mau desempenho no setor foi justificado pelos cortes na indústria de produtos alimentícios e na mecânica. Já o setor de serviços liderou a criação de vagas, com comércio, agricultura e construção civil.

Em relação às regiões do país, apenas o Nordeste apresentou resultado negativo, com perda de 15,7 mil postos de trabalho. Segundo o ministério, a questão é sazonal, relacionada à safra de cana em Pernambuco e Alagoas.

No Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte o saldo foi positivo, com a criação de 75,2 mil, 27,7 mil, 15,9 mil e 2,2 mil vagas, respectivamente.

GM dá férias coletivas
folha.com/no1457758


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página