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Safra vai manter inflação em queda, afirma Mantega

Índice de preços IPCA-15 caiu para 0,58% em maio, contra uma alta de 0,78% em abril

DO RIO DE BRASÍLIA

A inflação está caindo em maio e deve manter essa trajetória em junho, resultado da taxa de juros elevada, aumento da oferta de alimentos, entrada de mais etanol no mercado, entre outros fatores, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira (21).

A inflação calculada pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medido do dia 15 do mês anterior a 15 do mês atual) caiu para 0,58%. Em abril, a alta havia sido de 0,78%.

"Significa que a inflação está caindo firmemente, vai continuar caindo nos próximos meses. Alimentação já arrefeceu, vários preços caíram. Portanto, estamos no caminho certo."

Questionado sobre o que deve ser feito para diminuir a inflação, que, no acumulado dos 12 meses, ainda continua próxima do limite máximo de 6,5% ao ano, afirmou que as medidas já tomadas estão fazendo efeito.

TAXA DE JUROS

"O que nós fizemos está tendo efeitos. Taxa de juros elevada, procurando elevar a oferta de alimentos, e tem o fator sazonal", disse.

Desde abril do ano passado, houve nove sucessivos aumentos da taxa básica de juros (Selic), que atualmente está fixada em 11% ao ano.

O Copom (Comitê de Política Monetária) se reunirá na próxima semana para definir novo patamar para os juros.

Sobre a decisão de tornar perene a desoneração da folha de pagamentos de 56 setores, e adicionar mais, o ministro afirmou que está "analisando pedidos".

A decisão pode ser anunciada nesta quinta-feira, em evento que contará com a presença do ministro e da presidente Dilma Rousseff.

alimentos em baixa

A perda de ritmo da inflação decorre da freada dos aumentos dos alimentos, tendência já vista nos índices de preços de atacadistas e produtores --que vendem seus produtos a feirantes, supermercados e outros varejistas de produtos alimentícios. O grupo alimentação subiu 0,88% em maio, abaixo do 1,84% de abril.

A perda de fôlego dos alimentos compensou reajustes maiores no grupo habitação (1,19%), na esteira dos aumentos dos remédios e da energia elétrica. Sozinha, a alta de 3,76% da conta de luz pesou 0,10 ponto percentual na taxa do IPCA-15 de maio.

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folha.com/no1457819


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