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Ata do Fed debate fim completo dos estímulos

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O Comitê de Política Monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) começou a debater, na sua última reunião, em abril, novas ferramentas que podem ajudar na retirada completa de seu pacote de estímulos à economia americana.

Segundo ata do último encontro do comitê, divulgada nesta quarta-feira (21), os diretores discutiram várias maneiras de elevar as taxas de juros de curto prazo, que se mantêm próximas a zero desde dezembro de 2008.

No entanto, nenhuma decisão foi tomada na reunião de abril, já que os técnicos foram orientados a fazer uma análise mais profunda das opções disponíveis.

No texto, a equipe destaca que esse debate faz parte apenas de um "planejamento prudente" e não deve ser visto como um sinal de alta iminente de juros.

Com a recuperação da economia ainda em andamento, especialistas acreditam que o Fed não deverá elevar os juros antes do segundo semestre de 2015.

"Os participantes concordaram de forma geral que começar a considerar as opções para normalização nesta reunião era prudente, pois ajudaria a tomar decisões sobre a normalização e a comunicar os planos ao público bem antes de os primeiros passos na normalização da política monetária tornarem-se apropriados", diz o texto.

CORTES

Em abril, o Fed anunciou um novo corte de US$ 10 bilhões de seu pacote de estímulos, reduzindo a injeção mensal de US$ 55 bilhões para US$ 45 bilhões.

Entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013 --quando foi anunciada a primeira redução--, o reforço, via compra de títulos, era de US$ 85 bilhões mensais.

Neste ritmo de cortes, a expectativa é que o Fed acabe de vez com o programa antes do fim do ano.

Na ata, o comitê também diz acreditar que a manutenção, por enquanto, da política de estímulos não oferece risco para a inflação. A expectativa é que a ela siga abaixo da meta de 2%.

O comitê discutiu ainda as estatísticas do mercado de trabalho, argumentando que há um pouco mais de ociosidade do que mostra a taxa de desemprego, que hoje está em 6,3%.

Após a divulgação da ata, as bolsas dos EUA fecharam em alta: o índice Dow Jones subiu 0,97%, o S&P 500, 0,81%, e o Nasdaq, 0,85%.


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