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Japonesas fazem ação da Tiffany dar saltos

Alta iminente de tributo provoca corrida a lojas

DO "FINANCIAL TIMES"

As ações da Tiffany & Co subiram em quase 9% depois que a companhia de joalheria superou com folga as expectativas do mercado, registrando alta de 50% em sua receita líquida no primeiro trimestre, e elevou sua projeção de lucro anual.

A Tiffany reportou desempenho especialmente forte no Japão, onde as vendas subiram em 20%, para US$ 174 milhões quando os consumidores apressaram suas compras a fim de escapar ao primeiro aumento no imposto sobre as vendas do país em 17 anos.

O crescimento das vendas na China, na Austrália, no Japão e nos Estados Unidos, seu maior mercado, elevou o faturamento do grupo em mais de 13%, para acima de US$ 1 bilhão. A companhia sediada em Nova York, no entanto, ponderou que os custos de marketing mais altos e os efeitos da alta no imposto japonês, que entrou em vigor em 1º de abril, devem levar a um segundo trimestre sem crescimento de receita.

"Tivemos um começo de ano forte, mas é sempre desafiador determinar até que ponto esses ganhos podem ser extrapolados para o restante do ano", disse o presidente-executivo do grupo, Michael Kowalski, em conversa telefônica com analistas.

MODELOS DE ENTRADA

Nas Américas, onde a companhia registrou crescimento de vendas de 8% nas unidades operacionais há pelo menos um ano, a Tiffany citou a demanda forte nos Estados Unidos por suas "joias de afirmação" e também por peças menos dispendiosas, que oferecem margens de lucro mais altas e permitem que a empresa atraia gama mais ampla de compradores em uma economia pós-recessiva.

Na região Ásia-Pacífico como um todo, as vendas das lojas operacionais há pelo menos um ano cresceram em 10%, mas os resultados na Europa continuaram fracos, com queda de 3%.

Em dezembro a companhia sofreu um revés com uma decisão de um tribunal holandês que a condenava a pagar indenização de US$ 450 milhões à Swatch depois que as duas marcas cancelaram um acordo de colaboração para a produção de relógios.

No trimestre passado a Tiffany alertou que antecipava alta de 22% em seus investimentos, para a reforma de seus sistemas tecnológicos.

Tradução de PAULO MIGLIACCI


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