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Fundo é opção para diversificar carteira de investimentos

Em vez de comprar várias ações e gerenciar o portfólio todo, interessado simplifica processo ao comprar o ETF

Investidor deve abrir conta em corretora ou banco e ficar atento a lote mínimo de compra e taxas cobradas

DE SÃO PAULO

Os ETFs --fundos que espelham índices, commodities ou setores-- são indicados para quem quer diversificar sua carteira de investimentos de maneira mais simples.

"Em vez de comprar todas as ações que compõem um índice e gerenciar esse portfólio, o investidor adquire cotas de ETFs, que já espelham aquele indicador", diz Clemens Nunes, professor de economia da FGV (Fundação Getulio Vargas).

"[O ETF] É indicado para quem não conhece a Bolsa e quer começar a investir nesse mercado", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora. "O primeiro [ETF em que a pessoa aplica] deveria ser um que siga o Ibovespa. À medida que o investidor vai se educando, pode pensar em trocar de ETF", recomenda.

COMO INVESTIR

O processo para quem pretende investir em ETFs é o mesmo que o de comprar e vender ações.

O primeiro passo é abrir conta em corretora de valores mobiliários ou banco. Em seguida, a instituição liberará o acesso ao "home broker", plataforma on-line de negociação pela qual é possível comprar e vender os papéis.

A abertura de conta não envolve custos, mas há outras taxas que devem ser levadas em consideração.

As instituições cobram um percentual de corretagem em qualquer operação de compra ou venda realizada. Também há cobrança de taxa de administração. Os valores variam conforme a corretora.

Há outro ponto a prestar atenção: o menor lote para comprar os ETFs é de dez cotas, estipulando valor mínimo para o investimento.

Exemplo prático: uma pessoa que quisesse comprar BOVA11 --ETF que acompanha o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira-- na última sexta-feira (23) teria de desembolsar no mínimo R$ 512,60, pois cada cota fechou o pregão valendo R$ 51,26.

A Bolsa também cobra emolumentos, que são uma espécie de taxa paga pelos serviços prestados. Mesmo que eles não sejam altos, podem fazer diferença quando se investe uma quantia maior.

PERSPECTIVA

A criação de mais ETFs setoriais e de renda fixa pode ajudar a atrair mais pessoas físicas para esse mercado, diz o consultor de investimentos Marcelo d'Agosto.

"Desenvolver esses produtos ajudaria a dar mais representatividade na Bolsa aos setores mais dinâmicos da economia", afirma.

O aumento de gestoras interessadas em oferecer o produto é outro gatilho possível para os ETFs. "No momento, quanto maior a concorrência, maior é o alcance de investidores, o que é bom. Só quando o produto estiver realmente consolidado é que as gestoras começarão a brigar por market share' [participação do mercado]", completa Ricardo Cavalheiro, diretor da BlackRock.


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