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Funcionários do IBGE fazem greve em 14 Estados

Presidente do órgão diz que movimento é político; não há informação sobre impacto nas pesquisas previstas

PEDRO SOARES DO RIO

Servidores do IBGE iniciaram nesta segunda (26) paralisação parcial em 17 unidades, em 14 das 27 unidades federativas do país (o IBGE tem escritórios em todas).

Não há informações sobre o impacto na greve na condução e na divulgação de pesquisas feitas pelo órgão, já que nem grevistas nem direção fazem estimativas de adesão.

Dentre as unidades paradas está a Diretoria de Pesquisa, uma das cinco unidades localizadas no Rio, responsável pela coordenação, pela gerência e pela análise dos dados de todas as pesquisas.

Dependendo da adesão, podem ser afetadas a coleta (que é feita pelas unidades estaduais) e a divulgação das pesquisas de emprego, inflação, indústria e PIB.

A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, disse que a divulgação do PIB do primeiro trimestre, programada para esta sexta, está assegurada e que trabalhará para manter o calendário das demais.

Para a presidente do IBGE, o movimento é "político", ao pedir a sua saída --uma das reivindicações do sindicato. Tal bandeira, diz, inviabiliza a negociação com a atual diretoria do IBGE.

A reivindicação principal do sindicato, que diz não ser filiado a centrais sindicais, é a equiparação de salários com órgãos como Ipea e BC.

No nível médio, o salário-base do IBGE é R$ 3.160. O sindicato afirma que, no Ipea, a remuneração no mesmo nível é 69% maior, considerando salário-base inicial, sem gratificações por qualificação ou tempo de serviço.

Já nos cargos de nível superior, o salário-base é R$ 4.145,23, e o sindicato calcula que, no Ipea, a remuneração seja 69% superior. Nessa categoria, o salário pode chegar a R$ 8.949,03 (doutorado), sem contar adicionais por cargo ou tempo.

A presidente do IBGE diz defender no Ministério do Planejamento tanto a equiparação salarial quanto a reposição do número de funcionários do órgão.

Bivar disse ainda que a pasta afirma não haver possibilidade de aumentos agora e que a orientação foi a de cortar o ponto de grevistas.


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