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Cresce peso de dívidas no orçamento das famílias

Fenômeno contribui para frear consumo, que caiu no 1º trimestre, segundo os dados do PIB

DE SÃO PAULO

Reportagem da Folha publicada na semana passada relatou que a parcela da renda das famílias comprometida com encargos de dívidas subirá para nível recorde, resultado de crescimento da taxa de juros, expansão mais moderada dos prazos de empréstimos e aumentos menores dos salários. A projeção é do banco Credit Suisse.

Essa combinação, avalia a instituição, deve contribuir para frear ainda mais o consumo das famílias.

O resultado já começa a aparecer. Na divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, na sexta-feira (30), o consumo das famílias caiu 0,1% em relação a igual período de 2013, pior resultado desde o terceiro trimestre de 2011.

Para o Credit Suisse, a porcentagem dos rendimentos para pagar juros e amortizações subirá de 21,9% em fevereiro para 23% no fim de 2014 e terá trajetória ascendente até atingir 23,7% em dezembro de 2015. O percentual mais alto já registrado no país foi 23%, em janeiro de 2012.

Apesar do ciclo de alta da Selic iniciado em abril de 2013, a fatia da renda das famílias usada no pagamento de encargos de dívidas recuou entre o fim de 2012 e o de 2013. Na quarta passada, o BC decidiu manter a taxa básica de juros em 11% ao ano.


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