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Migrar dívida é alternativa para aliviar bolso

DE SÃO PAULO

O tomador de crédito que não conseguiu renegociar a dívida no banco pode tentar a portabilidade --migrar o empréstimo para outra instituição. A regulamentação que permite essa troca entrou em vigor no mês passado.

O objetivo é estimular a concorrência entre os bancos e facilitar a migração de empréstimos para o consumidor.

O primeiro passo para fazer a portabilidade é pesquisar em outras instituições financeiras se há condições melhores para a troca. Em seguida, o consumidor deve levantar o tamanho de seu débito no banco e informar sobre a intenção de migração.

A instituição de origem tem, no máximo, cinco dias úteis para fazer uma contraproposta ou liberar o consumidor para a concorrência.

A portabilidade pode ser uma ferramenta para quem está insatisfeito com seu atual empréstimo, por achar que há condições melhores no mercado.

No entanto, é preciso fazer contas. "Tem que verificar quais custos existem para essa troca. Se haverá cobrança de taxa para cadastro, se a cesta de tarifas é mais cara ou não", diz José Vignoli, especialista em finanças pessoais do portal Meu Bolso Feliz, da empresa de informações financeiras SPC Brasil.

Além disso, não necessariamente haverá uma proposta para migração. "O outro banco não é obrigado a aceitar a dívida", afirma.

Um dos motivos para a instituição rejeitar a dívida é o histórico de inadimplência do cliente. "Os bancos trocam informações. Quem está endividado vai ter menos acesso a crédito", afirma Carlos Honorato, professor da FIA (Fundação Instituto de Administração), ligada à USP.


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