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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Queda na importação de bens de capital reflete desânimo empresarial

A retração das importações de bens de capital é mais um reflexo do desânimo empresarial, segundo o presidente da Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais), Ennio Crispino.

Entre janeiro e maio deste ano, a média diária dos desembarques desses produtos registrou queda de 2,3%, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento.

Enquanto em 2013 foram importados US$ 21,1 bilhões em bens de capital no acumulado dos cinco primeiros meses, neste ano, foram US$ 20,4 bilhões.

"O recuo nada mais é que o reflexo da situação que o país atravessa, na qual há pouco ânimo por parte dos empresários em investir, seja em equipamentos nacionais ou importados", diz.

O setor, no entanto, já projetava uma redução nos resultados do período, mas o recuo foi maior do que o esperado, segundo o executivo.

"A queda é além do que se poderia considerar pessimista", acrescenta. "A quebra da atividade industrial também afeta as importações."

De acordo com dados da Abimei, o faturamento de seus associados diminuiu cerca de 10% no ano passado e 17% em 2012.

Estudos encomendados pela entidade indicam que os investimentos em maquinário e equipamentos neste ano não devem passar de 17% do PIB. O valor considerado ideal é de 20%. No Brasil, porém, a média histórica fica ao redor dos 18%.

BRASILEIRA NA ELITE

A H.Stern é a única brasileira na lista das 75 maiores empresas do mundo do segmento de luxo, segundo pesquisa da Deloitte. Ela ocupa a 44ª posição do ranking.

A auditoria estima que as vendas anuais da companhia fiquem ao redor dos US$ 627 milhões (aproximadamente R$ 1,4 bilhão).

"A H.Stern tem um nível bastante significativo no exterior, com presença principalmente em aeroportos", afirma Reynaldo Saad, sócio da Deloitte.

No total, as 75 empresas do ranking movimentaram US$ 171,8 bilhões (cerca de R$ 388,4 bilhões) no ano fiscal encerrado em maio de 2013.

Essa foi a primeira vez que o levantamento foi realizado, por isso não é possível comparar o valor com resultados de anos anteriores.

"Mas, de uma forma geral, as companhias da lista vem crescendo bastante, em torno de dois dígitos", diz.

"Há pelo menos três anos, o mercado de luxo se expande de forma mais avantajada que a maioria dos outros setores econômicos."

MENOS É MAIS

A rede de idiomas CNA vai lançar um novo modelo de franquias, mais enxuto, voltado para cidades menores.

Para abrir uma escola com esse perfil, o investimento inicial necessário será de R$ 92 mil. Hoje, as unidades recebem um aporte médio entre R$ 250 mil e R$ 300 mil, segundo Décio Pecin, presidente da marca.

"O formato é um complemento para nos expandirmos em cidades em que antes não cogitávamos entrar. O custo fixo é menor e o retorno ao franqueado é mais rápido", diz o executivo.

A rede projeta que as unidades responderão por cerca de 25% do total de aberturas por ano. Para 2014, estão previstos 20 pontos.

2
é o número mínimo de salas em escolas com o novo perfil

7
é a quantidade mínima de salas de aula em unidades padrão

75 mil
são os habitantes necessários para a abertura de um ponto

-

Casa mineira A Amcham Brasil (Câmara de Comércio Americana) inaugura na próxima terça-feira (10) uma sede com espaço para eventos corporativos em Belo Horizonte.

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DIPLOMACIA DA INDÚSTRIA

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) vai apresentar a agenda de prioridades do setor a 104 diplomatas de 71 nações em um encontro na próxima segunda-feira (9), em Brasília.

A entidade reforçará aos estrangeiros que defende acordos comerciais e o fim de barreiras nos negócios realizados entre os países.

"Vamos dar também um panorama do cenário econômico brasileiro e falar sobre as oportunidades de investimentos que existem no país, como na área de infraestrutura", afirma Carlos Abijaodi, diretor de desenvolvimento industrial da CNI.

Será a primeira vez que a entidade reunirá um número elevado de diplomatas para falar de interesses da área.

COPA EM 140 CARACTERES

A Almawave, empresa de tecnologia do grupo italiano AlmavivA, de call centers, vai produzir diariamente um levantamento dos comentários no Twitter sobre o Mundial.

Os primeiros resultados gerados da análise de 4,2 milhões de tuítes em português, inglês, espanhol, italiano, francês e alemão mostram que a equipe mais comentada da Copa não é a do país que é sede do evento.

A seleção da Espanha foi a mais citada entre 29 de maio e 3 de junho.

"Há dados curiosos, como a informação de que os atletas mais citados são os que se machucaram. Temas sociais são menos lembrados; se fala mais de jogadores no Twitter", diz Giulio Salomone, vice-presidente do conselho.

Retrato da imagem negativa do Brasil, que a Copa parece reforçar nesse momento, é a menção a problemas relacionados à segurança no país em 47,2% dos tuítes.

Especialistas consideram o público do Twitter mais elitista em relação a outras redes sociais. A pesquisa diária será feita até o dia 13 de julho.

SEM DESCANSO NOS EUA

Mais da metade dos americanos entrevistados para uma pesquisa da consultoria Ipsos afirmou que não pretende viajar nas férias de verão deste ano.

A parcela (54%) é maior do que a registrada em junho de 2013, quando 51% disseram que não planejavam férias.

Quase um terço dos ouvidos apontaram razões econômicas para a decisão.

A confiança do consumidor americano, medida na mesma pesquisa, subiu menos de um ponto percentual em junho, em relação a maio.


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