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Centro-Oeste e Sudeste fizeram economia frear

Atividade caiu nas duas regiões no primeiro trimestre, segundo indicadores do BC; nas outras, houve alta

No segundo semestre, safra deve recuperar região Centro-Oeste, mas alta de juros ainda vai segurar o Sudeste

EDUARDO CUCOLO DE BRASÍLIA

O Sudeste e o Centro-Oeste são as regiões que mais contribuíram para a desaceleração da economia brasileira no primeiro trimestre de 2014, de acordo com o BC.

As duas regiões registraram retração da atividade econômica no período, em relação aos últimos três meses de 2013; no restante do país o nível de atividade cresceu.

Os indicadores de atividade do BC mostram que, na média de todas as regiões, o país cresceu 0,3% nos três primeiros meses do ano. O número ficou próximo da medição do PIB (Produto Interno Bruto) pelo IBGE (0,2%).

Pelo dado do BC, o Sudeste passou de um crescimento de 0,2% no quarto trimestre do ano passado para queda de 0,3% na atividade, pior desempenho nacional em 2014.

O Centro-Oeste, que havia registrado a maior taxa de crescimento no último trimestre de 2013 (0,8%), teve agora retração de 0,1%.

Nos dois casos, os números refletem, principalmente, a queda da produção industrial e a redução no crescimento do comércio nestas regiões, indicadores que têm muito peso no índice de BC.

Dos seis Estados com retração na indústria até março, cinco estão nessas regiões. Entre eles, São Paulo, Espírito Santo e Goiás, que também registraram maus resultados no comércio varejista.

Os números do setor industrial até abril acrescentam a essa lista o Rio de Janeiro.

Dados para o segundo trimestre mostram que a região Sudeste deve continuar em desaceleração. No Centro-Oeste, a expectativa é de recuperação com a safra.

O último levantamento feito pela Fiesp mostra que piorou a expectativa da indústria paulista para os próximos meses em relação a demanda, compra de insumos e emprego, principalmente por causa dos juros e da inflação.

De acordo com o Iedi, a indústria cresceu no Norte e no Nordeste e encolheu no Sudeste, com destaque para Rio e São Paulo. Segundo a CNC, isso se repete no varejo, o que pode ser explicado por emprego e renda.

"O crédito está caro para todo mundo, mas a renda tem avançado mais em alguns Estados", diz o chefe da Divisão Econômica, Carlos Thadeu de Freitas. A intenção de compra é maior no Norte e Nordeste, que têm melhores indicadores de emprego formal.


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