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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Previ investe em FIP na área de educação e no exterior

Dan Conrado inicia um segundo mandato na presidência da Previ com um novo fundo de investimento em participações (FIP) em educação e aplicação no exterior.

"Introduzimos na política de investimento a autorização para investir fora e fechamos o primeiro fundo neste ano", diz Conrado.

A aplicação tem uma trava de 0,4% dos recursos do plano 1, o que representa um teto neste ano de R$ 380 milhões no exterior.

O maior fundo de pensão brasileiro, que já investiu em FIPs de logística, entrou em maio em um outro fundo, na área educacional.

"Buscaremos oportunidades em universidades, mas não nas grandes. Esse FIP terá foco em métodos de ensino para faculdades e colégios", afirma.

Entre os investimentos em infraestrutura realizados pela Previ, Conrado destaca o aporte feito pela Invepar, na qual o fundo possui 25,56%.

"Antes, 70% eram receitas aeroportuárias. Hoje, 60% vêm da alocação de espaços." A indústria do fundo de pensão, com a mudança de taxa de juros, trazidos os compromissos a valor presente, está deficitária. "O número não é pior porque a Previ tem superavit de R$ 24,76 bilhões."

Mesmo com esse montante, o fundo suspendeu em janeiro a distribuição do resultado para participantes e voltou a cobrar contribuição.

"Por lei, só posso distribuir se o superavit for acima de 25%. Com excedente, distribuímos por sete anos", diz.

"Em 2013, com mudanças na economia e a desvalorização da Bolsa, a Previ, apesar de superavitária, não atingiu o limite. Ficou com 22% e teve de cortar benefícios. Cumpri a lei, mas teve quem interpretasse que eu estivesse com déficit, o que não tenho".

Saúde privada teve a maior alta de usuários em três anos em 2013

A evolução no número de beneficiários de planos de saúde em 2013 foi a maior dos últimos três anos, segundo dados da FenaSaúde (entidade que representa o setor).

O total de clientes dos planos médico-hospitalares avançou 4,6%. Em 2012 e 2011, a alta havia sido de 3,6% e 2,9%, respectivamente.

Entre as empresas associadas da federação, que reúne as maiores do setor, o aumento em 2013 foi ainda maior, de 8,6%, segundo a instituição.

"Apesar de sinais de arrefecimento de outras áreas e de um PIB menor, isso não se refletiu na saúde suplementar", afirma Marcio Serôa de Araujo Coriolano, presidente da entidade.

Uma das principais razões foi o aumento da participação de pequenas e médias empresas entre as compradoras de planos, de acordo com o executivo, que também preside a Bradesco Saúde.

Outro fator é que o setor ainda se beneficia de pessoas que entraram no mercado de trabalho em anos anteriores, na avaliação de Coriolano.

"É comum que exista um lapso de tempo entre o ganho da renda e o investimento em um plano de saúde", afirma.

Nos planos odontológicos, o aumento em 2013 foi de 8,8%. "Esse mercado chegou a crescer a taxas de 20%. Como a base cresceu, o percentual se desacelerou, mas ainda é muito significativo."

MARGEM APERTADA

Mesmo com o aumento no total de clientes, o setor de saúde suplementar registrou baixa lucratividade em 2013, segundo a Abramge (que representa as companhias de medicina de grupo).

Embora a soma do faturamento das empresas tenha crescido 16% no ano passado e chegado aos R$ 108 bilhões, a margem líquida do setor, em geral, foi de 1,9%, de acordo com a entidade.

No segmento de medicina de grupo (que não inclui seguradoras, cooperativas e empresas de autogestão), a margem foi ainda menor, com prejuízo de 0,14%, ainda segundo o levantamento.

"Com o aumento do rol de procedimentos, houve alta nas despesas com coberturas, além da inclusão de novas tecnologias e medicamentos", afirma Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor-executivo da associação.

Uma das alternativas para reduzir custos e melhorar o desempenho é investir na verticalização, para que operadoras de saúde passem a atuar em hospitais próprios, de acordo com o executivo.

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Câmbio... A B&T Corretora vai instalar 20 caixas automáticos de câmbio em aeroportos e shoppings até 2015.

...automático Hoje, há duas máquinas em Recife. O projeto é realizado em parceria com a alemã Hess Latam.

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COMBINAÇÃO GASTRONÔMICA

As redes de restaurantes Espaço Árabe, de São Paulo, e grupo Bonaparte, que atua nas regiões Norte e Nordeste, vão se unir para se expandir no país.

O contrato prevê a abertura de 120 unidades em 18 meses, sendo 60 delas da rede paulistana no Norte e no Nordeste e 60 do grupo recifense no Sul e no Sudeste.

Com a união, as duas empresas serão responsáveis por vender e administrar as unidades das marcas Espaço Árabe e Bonaparte em suas respectivas regiões.

"Sempre tivemos interesse em ir para o Nordeste e o Norte, mas éramos receosos por não conhecermos o mercado local", diz Ricardo Rinkevicius, presidente da rede Espaço Árabe.

"Nos próximos 24 meses, essa parceria poderá passar para uma aquisição total ou parcial por parte de uma das empresas", afirma Leonardo Lamartine, sócio do grupo Bonaparte.

R$ 500 MIL
é o aporte estimado para a abertura de uma unidade

104
são os pontos do grupo Bonaparte, que opera com as marcas Bonaparte, Donatário e Monalisa

30
é o número de unidades do Espaço Árabe

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Horário... A Panerai lança nesta terça-feira (10) o modelo "Tributo ao Brasil", primeira homenagem da empresa a um país. Com o mapa brasileiro no verso, o relógio custará R$ 33,2 mil.

...italiano Foram feitas 50 peças para a loja paulistana da grife, a única no país. A empresa acaba de restaurar o mecanismo do relógio do Duomo de Florença, cujo mostrador foi pintado por Paolo Uccello, em 1463.


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