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Santander vende área de suporte por R$ 859 mi

Negócio segue a venda de metade da gestora de fundos de investimento em 2013

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

O Santander venderá metade de seu negócio de custódia de títulos na Espanha, no México e no Brasil para um grupo de investidores liderados pelo fundo Warburg e pelo Temasek, fundo soberano de Cingapura.

A área de custódia é uma parte do back-office que faz a guarda e o gerenciamento de títulos e ativos de grandes clientes, como fundos de pensão e de investimento.

O negócio ocorre após a venda, em 2013, de metade de sua gestora de fundos ao mesmo grupo de investidores.

O objetivo do banco espanhol é focar a área de atendimento aos clientes pessoa física e empresas, considerado prioritário para o grupo.

No Brasil, país em que o banco tem mais folga de caixa, o negócio inclui a venda de 100% da Santander Securities Brasil, subsidiária que presta serviço de administração de fundos de investimento. A venda renderá R$ 859 milhões para o banco.

A Santander Securities passará a se chamar CRV DTVM e se tornará uma prestadora de serviço de custódia ao banco no país. A transferência da custódia de títulos e ativos para a CRV depende de aprovação dos clientes.

No caso dos fundos, a transferência deve ser aprovada pelos cotistas.

A expectativa do banco é que transação seja concluída no quarto trimestre deste ano.

No ano passado, além de vender parte da gestora, o Santander fez uma reestruturação de sua base de capital no Brasil, que "devolveu" R$ 6 bilhões aos acionistas, sendo o maior deles a matriz espanhola do banco, que detém 75% das ações.

À época, o banco espanhol se comprometeu a reinvestir todo o dinheiro no Brasil.

Desde a abertura de capital em 2009, quando o banco captou quase R$ 14 bilhões vendendo ações, o Santander brasileiro é criticado por não rentabilizar adequadamente esse capital. A devolução de dinheiro aos acionistas tornou a rentabilidade do banco mais parecida com a dos rivais brasileiros.


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