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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo Boticário reforça estratégia de crescimento com a criação de marcas

O Grupo Boticário desenvolve um projeto para lançar lojas com a marca Nativa Spa -linha de produtos que hoje é comercializada ao lado de várias outras nas unidades de O Boticário.

O plano faz parte da estratégia da empresa de pautar seu crescimento na criação de novas marcas, seguindo o exemplo da americana Estée Lauder e da francesa L'Oreal.

As lojas da Nativa Spa deverão ser uma espécie da Body Shop (da L'Oreal) do Grupo Boticário. "Só que melhor", brinca Miguel Krigsner, fundador da companhia.

"A Estée Lauder e a L'Oreal têm várias grifes embaixo delas e os consumidores não sabem quem são os verdadeiros donos", afirma Krigsner.

A empresa americana detém mais de 20 marcas, como Clinique, M.A.C e os perfumes Tommy Hilfigner e Michael Kors, além da linha homônima. O grupo francês é dono da popular Maybelline e dos braços de cosméticos da Giorgi Armani e da Yves Saint Laurent, entre outros.

Nos últimos três anos, o grupo Boticário já lançou três marcas: Quem Disse, Berenice? (em 2012), focada em maquiagem, Eudora (2011), cujo diferencial é a venda direta (e concorre com Avon e Natura) e The Beauty Box (2012), uma loja multimarcas de beleza, que também tem sua linha de produtos.

FUNIL

A opção por criar grifes se deve ao que Krigsner chama de "funil Boticário".

"Alguns produtos que temos na Quem Disse, Berenice?, por exemplo, não poderiam estar à venda em uma loja de O Boticário", diz.

Renda e idade do consumidor, além de especificidade das linhas (mais de cem cores e tipos de batons, como é o caso da Quem Disse, Berenice?), criam essa peneira.

A difusão de grifes também abre as portas para novas franquias. "Apesar de ser um setor em que milhões de novos consumidores entram por ano, nós não podemos deixar que as lojas de O Boticário concorram umas com as outras", diz Krigsner.

As novas marcas ajudam a acolher novos franqueados sem criar canibalismo entre eles, segundo o empresário.

IMPORTADOS

Estar presente na vida do consumidor, mesmo que ele não saiba, levou à criação da The Beauty Box pouco depois da gigante francesa Sephora chegar ao país.

"Não podemos ficar alheios a esse mercado [de importados no Brasil] nem sermos xenófobos", acrescenta Krigsner.

A expansão do crédito no país também favoreceu o crescimento das vendas de perfumes com preços altos. "O brasileiro vê quanto vai pagar por mês e não o total."

No ano passado, o grupo faturou cerca de R$ 8 bilhões (incluindo as vendas dos franqueados). Para este ano, a expectativa é de um crescimento de 17%.

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DUAS EM UMA

A Naxentia, de reestruturação de companhias, e a WorldInvest, de fusões e aquisições, se uniram e criaram uma empresa de consultoria e gestão de negócios. Juntas têm um histórico de US$ 10 bilhões em operações feitas, segundo a joint-venture.

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Força... A Reivax North America, filial da multinacional brasileira de energia, irá fornecer reguladores de tensão para a Força Aérea Americana.

...nos EUA O contrato, de US$ 3 milhões, inclui 18 sistemas que serão usados em um túnel de vento que testa projetos de aeronaves militares.

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LESTE EM CRISE

A instabilidade econômica na Rússia e a crise política na Ucrânia fizeram com que os gastos dos viajantes desses países no exterior diminuíssem no começo deste ano.

Os dados são da Global Blue, empresa que presta serviços de devolução de impostos para turistas.

Levantamento da companhia aponta uma queda de 8,5% no volume de restituições de tributos sobre produtos comprados por russos fora do país no primeiro trimestre deste ano.

A desvalorização do rublo foi um dos fatores responsáveis pela retração. Os russos só perdem para os chineses na lista dos que mais pedem devolução de impostos.

Na Ucrânia, foi registrada uma alta de 5,62% no mesmo período. Durante todo o ano passado, porém, a expansão alcançara 29,87%. No último trimestre de 2013, os ucranianos ficaram na terceira posição entre os que mais compraram em Roma e em Milão.

BOLÃO PORTUGUÊS

José Manuel Vicente, presidente do grupo SBS

O português José Manuel Vicente, presidente do grupo de livrarias e de distribuição de livros SBS, aposta em 2 a 1 para Portugal no jogo deste domingo (22) contra os Estados Unidos.

"Gostaria que o país fosse à final, mas acho que deve chegar só até as quartas de final", diz.

Vicente está há 31 anos no Brasil e afirma que o Mundial prejudicou um pouco os negócios do setor, "mas está dentro do previsto".


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