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Entenda a crise dos argentinos

Como tudo começou?
Argentina começou os anos 1990 com hiperinflação. Em 1991, lançou o Plano de Conversibilidade para zerar a inflação: um peso valia US$ 1. Para crescer, se endividou

Crise dos títulos
Em 2001, durante grave crise, a Argentina parou de pagar as dívidas. Parte delas era na forma de títulos (papéis que o governo oferece a estrangeiros para se financiar)

Renegociação da dívida
Em 2005 e 2010, a Argentina procurou os credores e ofereceu valores menores e novos prazos de pagamento. A maioria deles (92%) aceitou os termos, o que significava receber menos

E quem não aceitou?
Credores que não aceitaram --e detinham 8% dos papéis-- venderam os títulos a fundos "abutres", que compram dívidas não honradas por preços baixos, para cobrar o valor integral

Derrota nos EUA
No dia 16, um desses fundos, o NML, venceu uma disputa com os argentinos na Suprema Corte dos EUA. Segundo a decisão, a Argentina tem de pagar ao fundo o valor integral mais juros e multas: US$ 1,3 bilhão

E daí?
A decisão pode se estender aos outros credores que também não aceitaram a renegociação, o que elevaria a dívida a US$ 15 bi, mas o governo só tem US$ 28 bi de reservas internacionais

Renegociação pelo ralo
O governo pode tentar chegar a um acordo com os credores com quem está em litígio. Mas, ao fazer isso, coloca em risco o acerto feito com os que aceitaram receber menos

Por quê?
Uma cláusula no acerto com os credores que aceitaram receber com desconto diz que eles podem optar por um acordo melhor que seja oferecido aos outros

Risco de calote
Em 30.jun, vence parcela da dívida renegociada lá atrás. Governo diz que poderá não pagar, pois dinheiro pode ser confiscado para os "abutres"


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