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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Gás do RN atrai investimentos de ceramistas

Empresas do setor de cerâmica analisam a instalação de fábricas em Goianinha, distante cerca de 50 quilômetros de Natal (RN). O aporte em cada unidade poderá chegar a R$ 250 milhões.

Uma das companhias interessadas, a paraibana Elizabeth, já solicitou licença prévia ambiental para iniciar a fabricação de pisos e revestimentos cerâmicos no município, segundo o "Diário Oficial do Estado".

"As negociações estão em fase avançada, pois, além da entrada no processo, a empresa adquiriu equipamentos para a nova unidade fabril", afirma Teo Tomaz, secretário de Desenvolvimento Econômico de Goianinha.

Incentivos como a redução nas tarifas de gás natural e o abatimento de até 75% no ICMS a pagar são alguns dos motivos que atraíram as empresas, afirma Silvio Torquato, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado.

"O Progás, que é um benefício que o Rio Grande do Norte oferece, prevê descontos de até 40% no gás natural."

O Estado também é produtor de argila, feldspato e caulim, matérias-primas da indústria ceramista.

A Elizabeth já havia cogitado se instalar na Baía Formosa (RN), mas a cidade requeria um investimento maior em gasodutos, segundo Tomaz.

Os terrenos serão cedidos pela prefeitura. Cada fábrica poderá gerar 500 empregos.

EUA EM PASSOS LENTOS

A recuperação da economia dos Estados Unidos nos últimos cinco anos, desde junho de 2009, ocorre de forma mais lenta em relação a outros quatro períodos de expansão do país a partir dos anos 1960, segundo análise do Pew Research Center.

Além do intervalo atual, de junho de 2009 a junho de 2014, o instituto avaliou os cinco primeiros anos de outros quatro ciclos de crescimento (1961-69, 1982-90, 1991-2001 e 2001-07).

De junho de 2009 até o mesmo mês de 2014, o crescimento real do PIB ajustado pela inflação foi de 10,8%.

O número é o mais baixo entre os períodos analisados e bem inferior aos 35,4% de avanço registrados nos cinco primeiros anos do ciclo ocorrido nos anos 1960.

A renda per capita disponível, por sua vez, evoluiu 3,2% no acumulado de junho de 2009 a junho de 2014.

Nos cinco anos iniciais da recuperação observada pelo país na década de 1960, a alta havia sido de 23%.

Seguro... A seguradora Chubb abrirá um escritório em Salvador. Hoje, a empresa opera por meio de representante na região.

...baiano Será a sétima unidade do grupo, que tem matriz em São Paulo e filiais em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Rio.

Bolão

Toru Okazaki, presidente da Nissin-Ajinomoto

O presidente da Nissin-Ajinomoto, Toru Okazaki, acredita que a seleção japonesa irá empatar com a colombiana em 2 a 2 na partida que acontece nesta terça-feira (24) em Cuiabá.

Para o outro jogo do grupo C, entre Grécia e Costa do Marfim, ele prevê um placar de um a um.

O executivo japonês, que está à frente da empresa há um ano, afirma que o Mundial costuma favorecer os negócios de seu setor.

"Na última Copa, nossas vendas cresceram, pois muitas pessoas assistem aos jogos em casa, o que aumenta as chances de consumo dos nossos produtos."

Okazaki aposta também em uma final entre Brasil e Alemanha, com o anfitrião sendo campeão.

INJEÇÃO NO LABORATÓRIO

A farmacêutica GSK assina nesta terça-feira (24) um contrato de parceria com a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para criar um novo centro de pesquisas.

O acordo determina que sejam aportados R$ 34 milhões no desenvolvimento de remédios para doenças respiratórias e metabólicas, entre outras.

"A ciência não é algo que possa ser industrializado. Costumamos apostar mais no desenvolvimento de fármacos, não tanto na pesquisa. Por isso, buscamos a Fapesp", diz Cesar Rengifo, presidente da GSK no Brasil.

De acordo com o executivo, o controle dos preços de medicamentos no país por parte do governo cria algumas dificuldades para o setor, mas não está inviabilizando investimentos.

"Para a companhia, o Brasil é o principal mercado emergente. Então, focamos no longo prazo. Os investimentos não estão atrelados aos preços [dos remédios]."

biocombustível no trem

A ampliação do percentual de biodiesel no combustível utilizado pelas locomotivas de trens poderá reduzir custos do transporte ferroviário, de acordo com a Aprobio (Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil).

A MP (Medida Provisória) 647 determina que a mistura, hoje em 5% de biodiesel por litro de diesel, seja elevada para 6% a partir de julho e 7%, em novembro.

A associação tenta barrar uma emenda que ainda tramita no Senado e que poderá, se aprovada, isentar o setor ferroviário da utilização do biodiesel nas locomotivas.

"As empresas ferroviárias usam o diesel 1.800, que é feito só nas refinarias de Paulínia [SP] e Manaus", diz Julio César Minelli, diretor-superintendente da entidade.

"Como as usinas de biodiesel estão distribuídas de forma mais pulverizada pelo país, haverá redução de custos no transporte do produto até os centros logísticos das empresas ferroviárias."

Sem... O polo moveleiro de Bento Gonçalves considerou insuficientes as medidas anunciadas pelo governo para incentivar a indústria.

...efeito Segundo Henrique Tecchio, presidente do sindicato do setor, a alíquota do Reintegra (programa que devolve parte dos impostos pagos por exportadores) deveria ser de no mínimo 1,5%, e não 0,3%.


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