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Estatal do PR obtém reajuste de luz de 35%, mas governo suspende

Mesma medida foi tomada em 2013, quando Aneel autorizou aumento de 14% para a Copel

DE CURITIBA

Apesar da autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o governo do Paraná pediu a suspensão do reajuste de luz de 35,05% no Estado, em razão de seus "significativos impactos socioeconômicos".

O Estado é acionista majoritário da Copel, distribuidora de energia elétrica no Paraná, que teve o reajuste autorizado nesta terça-feira (24) pela agência reguladora. A estatal havia pedido um reajuste de 32,45%.

O aumento poderia ser explorado politicamente nas eleições deste ano, em que o governador Beto Richa (PSDB) disputa a reeleição.

Na manhã desta terça, movimentos sociais fizeram manifestação em frente um prédio da Copel em Curitiba, com cerca de 200 pessoas protestando contra o reajuste.

A suspensão do aumento, porém, pode prejudicar financeiramente a Copel, que enfrenta aperto no caixa e considera inclusive adiar investimentos caso a tarifa não seja reajustada.

Nos cálculos da estatal, o aumento de 32,45% na tarifa seria necessário para atingir o equilíbrio econômico-financeiro. Com a suspensão, ela pretende reavaliar suas planilhas de custo e, provavelmente, pedir que o reajuste seja diminuído ou parcelado.

Em 2013, no auge das manifestações de junho, Richa suspendeu o reajuste de 14% autorizado pela Aneel. O aumento da Copel foi de 9%.


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