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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Vendas internacionais de biscoitos avançam 13% no início deste ano

As exportações brasileiras de biscoitos cresceram 13% no primeiro trimestre deste ano e recuperaram a queda registrada no mesmo período de 2013, segundo dados da Anib (Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos).

A cotação do real favoreceu no início deste ano, enquanto prejudicou nos três primeiros meses de 2012.

"A retração do ano passado ocorreu nas empresas de menor porte, que só exportam de vez em quando, em épocas de câmbio favorável", diz Edgar Matos, da Bauducco.

A companhia elevou seus embarques em 12% em 2013 na comparação com 2012. Hoje, eles representam 6,6% do faturamento. O objetivo é alcançar 10% até 2016.

Para atingir a meta, umas das principais mudanças que a empresa fez foi nas embalagens de seus produtos. "É preciso adequá-las ao mercado, colocar as informações no idioma local", diz.

O setor também tem procurado diversificar os destinos das mercadorias. Há cerca de cinco anos, o Brasil exportava para 40 países. Hoje, são 140, de acordo com Rodrigo Iglesias, da Anib.

"África e América do Sul continuam sendo bastante significativas, mas temos crescido na União Europeia, no Japão, na China e na Austrália", diz.

Na gaúcha Germani, a mudança nas embalagens para poder entrar em novos países também alavancou as vendas totais. Em 2013, os embarques avançaram 23% e corresponderam a 9% da produção.

Temporários devem aumentar com nova lei, diz consultoria

Tecnologia, finanças e contabilidade são alguns dos setores que mais se beneficiarão com a nova legislação que amplia o tempo máximo de contratos temporários para nove meses, segundo estudo da consultoria Robert Half.

Hoje, a lei prevê contratações pelo prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 90.

Com a nova medida, que passará a valer em julho, a empresa de recrutamento projeta um crescimento de 20% no número de novas contratações neste ano.

"Uma empresa da área fiscal, por exemplo, pode levar até oito meses para se adequar a uma nova norma. Contratar um temporário para esse serviço é mais barato que um profissional efetivado", afirma Lucas Nogueira, gerente da Robert Half.

A substituição de profissionais por férias acumuladas ou licença-maternidade estendida também será beneficiada com a nova legislação, segundo Carolina Asevedo, diretora da Page Group.

"O profissional se beneficiará, pois terá mais tempo para mostrar seu trabalho."

Quando a crise passar

Regiões metropolitanas, além de capitais. Esse é o atual foco da Lumine, que fará com a BEC Engenharia o primeiro shopping da cidade de Arujá (SP).

A construtora é dona do terreno, no centro da cidade, e entrará com a maior parte do investimento.

"Vamos alocar cerca de 70% e o restante virá de outro investidor", afirma William Miguel, sócio da BEC.

Mesmo de porte menor do que empreendimentos em grandes cidades, o shopping, de 18 mil m² de área bruta locável, terá três lojas-âncora.

"Está mais fácil negociar com as grandes lojas, que estão mais capitalizadas e oferecem crédito", diz Claudio Sallum, sócio da empresa que planeja, administra e comercializa shoppings.

"Quando passar a crise, vão faltar produtos nesse segmento", conclui.

BOLÃO ITALIANO

Paolo Dal Pino, presidente da Pirelli na América Latina

Apesar dos "Azzurri" já terem sido desclassificados desta Copa, Paolo Dal Pino, presidente da Pirelli na América Latina, acompanha o Brasil no Mundial.

No mata-mata deste sábado (28), a torcida será pela seleção verde-amarela, com um pequeno sentimento de divisão.

"Há dois jogadores do Juventus, meu time na Itália, jogando pelo Chile", argumenta o executivo.

Para os finalistas do Mundial, vê três seleções com potencial, além do Brasil: Alemanha, Holanda e França.

Com Copa e feriados, o movimento não anda dos mais fáceis no setor, mas, em agosto, "volta a ser mais normal", diz. "Haverá o clima de eleições", lembra, "mas sou otimista".

Euforia germânica

A expectativa dos consumidores alemães com a economia do país bateu um novo recorde positivo em junho, segundo a consultoria GfK.

O indicador atingiu 46,2 pontos, em uma escala que vai de -100 a 100 (quanto mais alto, melhor é o humor). É o valor mais elevado desde junho de 2011, quando o índice estava em 50,3 pontos.

A alta do otimismo está relacionada ao bom começo de 2014 registrado pela economia alemã e à perspectiva de crescimento de 2% do PIB neste ano, de acordo com o relatório da consultoria.

Na esteira da elevação na confiança, também evoluiu o indicador que aponta a propensão ao consumo. Ele passou de 49,5 pontos em maio deste ano para 53,2 em junho.

A redução da taxa básica de juros pelo Banco Central Europeu pode ter motivado a disposição do consumidor de ir às compras, segundo a GfK.

Foram entrevistados cerca de 2.000 consumidores.

Financiamento paulistano

A parcela de paulistanos dispostos a contratar novas linhas de crédito nos próximos três meses cresceu 1,2 pontos percentuais em junho deste ano, segundo pesquisa da FecomercioSP (federação do comércio). O percentual chegou a 10,2% no mês.

A alta é vista como positiva, mas ainda é cedo para afirmar uma tendência de recuperação do cenário nos próximos meses, segundo Fabio Pina, assessor econômico da entidade.

"A parcela maior mostra um aumento da confiança do consumidor em buscar crédito. Quando ele está inseguro, tende a não contrair financiamentos e fazer dívidas."

No período, a proporção de pessoas com algum tipo de aplicação passou de 38,3% para 41,9% do total. A caderneta de poupança aparece como a principal opção (73,9%).


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