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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Produtor pisa no freio, e venda de colheitadeiras cai 26% no 1º semestre

A produção nacional de grãos cresce e se aproxima dos 200 milhões de toneladas. Mesmo diante desse cenário, o produtor pisou no freio nas compras de máquinas agrícolas.

No primeiro semestre, o repasse de colheitadeiras das indústrias para as revendedoras do país foi de 2.901 unidades, um recuo de 26% em relação a igual período do ano passado.

O mercado prevê vendas de 341 unidades em junho, 32% menos do que em igual mês de 2013.

A comercialização de tratores também apresenta declínio neste ano. Em junho, as indústrias colocaram 4.810 unidades nas concessionárias, 1.213 a menos do que em junho de 2013, conforme estimativas do mercado.

Até junho, a indústria vendeu 26,7 mil tratores no país, 18% menos do que nos seis primeiros meses do ano passado, apontam as previsões.

Essa desaceleração nas vendas ocorre, no entanto, depois de um período recorde de compras de máquinas pelos produtores, que adquiriram 83,1 mil unidades no ano passado.

Segundo dados da Anfavea (associação dos fabricantes), a venda de tratores cresceu 18% no ano passado. A de colheitadeiras teve evolução ainda maior, de 36%.

Além da necessidade de reposição de máquinas, o produtor aumentou as compras devido aos incentivos do governo, principalmente as taxas reduzidas de juro.

O pico de vendas neste ano para tratores ocorreu em maio, quando as indústrias colocaram 5.388 unidades no mercado.

Já o melhor mês para as vendas de colheitadeiras foi março, quando somaram 700 unidades.

Frango A exportação de carne de frango subiu para 1,9 milhão de toneladas no primeiro semestre, 0,7% mais do que em 2013. Já as receitas caíram para US$ 3,7 bilhões (-9,2%), segundo a Abpa (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Boi vivo As vendas de boi vivo começam a aparecer com destaque na lista das principais exportações do agronegócio. Até junho, o país obteve receitas de US$ 412 milhões, 34% mais do que em 2013, segundo a Secex.

Reflexos A alta de preços do café no campo começa a se refletir no bolso do consumidor. O produto em pó subiu 3,7% em junho, aponta a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

CAFÉ
+1,63%
Ontem, em Nova York

MILHO
-1,01%
Ontem, em Chicago

Preço da carne de frango vai subir, aponta banco

O preço do frango começa a decolar. É o que indica estudo mundial do Rabobank, banco especializado em agronegócio. Uma recuperação da demanda mundial e a vantagem do frango em relação às carnes bovina e suína, que sobem, deverão dar suporte ao setor avícola.

Essa alta vem em momento oportuno e deverá dar maior lucratividade ao setor porque o custo de produção cairá nos próximos meses.

Nos Estados Unidos, a avicultura é favorecida pela oferta menor e por preços maiores das carnes bovina e suína. Já na Europa há redução de produção, enquanto na China o mercado mostra sinais de recuperação.

O Brasil, um dos grandes produtores e exportadores, não terá cenário muito diferente do dos outros países. Os preços vão ser sustentados tanto pela demanda interna como pela exportação.


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