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Copa fez hotéis e avião dobrarem o índice

DO RIO

Não fossem os aumentos de preços ligados à Copa, a inflação de junho teria desacelerado mais e a taxa em 12 meses não superaria o teto da meta do governo para 2014.

Sozinhos, hotéis e passagens turbinaram o IPCA em 0,20 ponto percentual. Ou seja, sem esses aumentos, a inflação seria de 0,20%.

Após altas já registradas em meses anteriores em alimentação fora do domicilio, aluguéis e cerveja nas cidades-sede, os vilões da vez foram as passagens aéreas e os hotéis, que impulsionaram os grupos transporte e despesas pessoas --os dois únicos a não perderem ritmo de maio para junho, segundo o IBGE.

A média de transportes passou de uma queda de 0,45% em maio para um aumento de 0,37% devido ao forte reajuste das passagens aéreas que subiram 21,95%.

Em maio, o custo desse serviço tinha recuado 21,11% diante de descontos praticados antes da Copa.

Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índices de preço do IBGE, o governo autorizou um número maior de voos já em maio. Com a oferta maior e a procura ainda reduzida para alguns destinos, as companhias deram descontos naquele mês para encher os aviões.

Assim que a Copa começou, a história mudou e os preços dispararam especialmente nas cidades-sede de maior apelo turístico e nos principais polos de conexões, como São Paulo (alta de 22,36% em junho).

Os maiores reajustes ficaram com Salvador (37,39%) e Rio de Janeiro (33,83%).

Já no caso dos hotéis, as altas mais expressivas ficaram com Rio de Janeiro (43,52%) Fortaleza (41,59%), Salvador (30,21%) e Curitiba (31,54%) e Belo Horizonte (28,47%).

Com uma rede hoteleira maior e mais oferta de vagas, o aumento em São Paulo foi mais brando: 16,13%.

Fora da Copa, o aumento em Goiânia, por exemplo, foi de 1,30%.


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