Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Usina investe R$ 220 milhões para produzir energia com bagaço de cana

A Destilaria Nova União, usina produtora de álcool localizada em Goiás, planeja investir R$ 220 milhões para ampliar a sua capacidade de moagem de cana-de-açúcar e diversificar o negócio.

A expansão permitirá à empresa, cuja planta fica em Jandaia (a 120 km de Goiânia), gerar energia elétrica para comercialização, a partir da queima do bagaço de cana.

Hoje, além da fabricação de etanol, a usina já produz eletricidade, mas apenas para o consumo próprio.

"Projetamos uma unidade de cogeração de energia com potencial de 40 megawatts", afirma Marcelo de Freitas Barbosa, diretor do grupo.

O aporte também elevará em aproximadamente 55% o volume de cana processado pela usina, hoje em cerca de 1,3 milhão de toneladas.

Parte dos recursos necessários para o projeto sairá de empréstimo do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), de acordo com o executivo.

A previsão é que as obras durem 18 meses. Com isso, a venda de energia deverá começar na safra de 2016.

Por enquanto, a usina não planeja iniciar a fabricação de açúcar. "É possível que isso ocorra mais para frente, após essa etapa atual de investimentos", afirma.

Fundada em 1982, a empresa tem aproximadamente 1.200 funcionários. O plantio de cana ocorre em uma área de 30 mil hectares.

MÃOS AO ALTO

Empresas brasileiras dos setores de tecnologia, farmacêutico e de bens de consumo estão investindo entre 4% e 7% do faturamento para mitigar o risco de roubos de cargas, segundo um levantamento da consultoria e corretora de seguros Aon.

O assalto a cargas representa 14% dos sinistros dos transportadores segurados no país, de acordo com Ricardo Guirao, diretor da área de transportes da Aon.

"Acidente é a maior causa de sinistros em volume de eventos, mas não em valor, pois a exposição é maior na perda de cargas", afirma. "Cerca de 50% dos eventos da carteira da Aon decorrem de colisões e tombamentos."

A área representa 15% do faturamento total da empresa e projeta crescimento de 12% nesse ano.

"Algumas empresas chegam a gastar quase tanto para evitar roubos de cargas quanto desembolsam com os seguros", afirma.

"Seguradoras passaram a exigir dos embarcadores mais proteção para fechar seguros", diz.

Os principais investimentos das companhias são em rastreadores, iscas eletrônicas (colocadas em mercadorias para informar a sua localização), análise de plano de rotas e de como o motorista dirige e escoltas, inclusive aéreas.

120
são os países em que a empresa atua

66 mil
é o total de colaboradores

Previdência complementar tem primeira alta neste ano

Depois de registrar queda nos três primeiros meses do ano, a previdência complementar aberta fechou abril com alta de 5,41% em novos depósitos, na comparação com o mesmo mês de 2013. No total, foram R$ 6,7 bilhões.

A média anual de expansão do setor até 2012 era de 20%. No ano passado, ficou em torno de 5%, segundo dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

"Antes, vivíamos um período com baixa taxa de juros e o país estava crescendo", afirma o presidente da entidade, Osvaldo Nascimento.

"Quando a inflação começou a se elevar, a renda diminuiu e a poupança de longo prazo caiu. A volatilidade dos juros futuros também afetaram a rentabilidade das carteiras de previdência. As pessoas acabaram colocando o pé no freio."

O segmento de previdência empresarial foi o responsável por puxar a expansão em abril, com avanço de 19,42% e R$ 695,2 milhões em novos aportes.

Os planos individuais subiram apenas 3,84% e somaram R$ 5,9 bilhões.

"O empresarial foi dentro do que se esperava. Cresceu normalmente diante de um patamar de nível de emprego ainda alto. O individual é que ficou abaixo do previsto", acrescenta Nascimento.

Os planos para menores avançaram 9%, com R$ 156,4 milhões em novos depósitos.

APOSENTADORIA APERTADA

A falta de dinheiro é um obstáculo na preparação para a aposentadoria para 67% dos brasileiros consultados em uma pesquisa feita pela seguradora Aegon.

Do total de entrevistados, 28% disseram não enfrentar o problema, enquanto 6% não souberam informar.

Entre as opções que incentivariam a poupar para a aposentadoria, um aumento de salário e um cenário econômico mais certo foram citados por 46% e 39% dos consultados, respectivamente.

A ampliação de incentivos fiscais para planos de previdência e poupanças de longo prazo ficou em terceiro, com 30% das respostas.

Em um universo de 15 países incluídos no levantamento, o Brasil ficou atrás só da Índia quando o que está em questão é o preparo do trabalhador para a aposentadoria.

Foram ouvidas mil pessoas pela empresa no país.

ENCONTRO CHINÊS

Após o encontro dos Brics no início da semana que vem em Fortaleza, o Conselho Empresarial Brasil-China realiza um seminário, em Brasília, nos dias 16 e 17.

O evento coincide com a visita de Estado do líder chinês, Xi Jinping.

"Os dois países vivem um novo momento, de parcerias, que trará um desenvolvimento maior", diz Sergio Amaral, presidente do conselho, e que foi embaixador na França e no Reino Unido no governo Fernando Henrique Cardoso.

"Antes as empresas chinesas investiam sozinhas no Brasil em alguns setores, como mineração e commodities", compara.

"A união com empresas brasileiras transforma a presença chinesa no Brasil e a torna algo enraizado, não apenas com o objetivo de extrair minério ou vender produtos", afirma.

Entre os participantes do seminário estarão executivos do Banco da China, do ICBC, da seguradora Sinosure, da fabricante de celulares Huawei, entre outros, de acordo com Amaral.

Veículos... O número de veículos roubados e furtados no Brasil voltou a subir, de acordo com dados do grupo Tracker, do mercado de rastreamento. Motos e utilitários foram os principais alvos.

...na mira A companhia registrou 1.216 ocorrências no segundo trimestre deste ano, uma alta de 13,43% em relação ao mesmo período de 2013. No caso das motos, o aumento foi de 62% no mesmo intervalo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página