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Empreiteiras terão R$ 700 mi a mais para construir Belo Monte

Aditivo ao contrato original será assinado nas próximas semanas

DE SÃO PAULO

O CBMM (Consórcio Construtor de Belo Monte) deve receber cerca de R$ 700 milhões a mais do que o previsto no contrato com a concessionária Norte Energia para a construção da usina no Pará.

Segundo a Folha apurou, um aditivo ao contrato original deve ser assinado nas próximas semanas. Alguns detalhes ainda estão sendo discutidos, mas o Norte Energia já concordou com o pagamento. A data-limite para a formalização do acordo é o fim do mês de agosto.

Assinado em fevereiro de 2011 entre o CBMM --grupo de grandes empreiteiras, como Andrade Gutierrez, Odebrecht e Camargo Corrêa-- e a concessionária, o contrato para a realização das obras era de R$ 13,8 bilhões.

Mas, há pelo menos um ano, as construtoras negociam um aditivo devido aos gastos extraordinários causados pelo atraso nas obras. Inicialmente prevista para o início de 2015, a geração de energia em Belo Monte deve atrasar em pelo menos um ano.

O CBMM informou que "não se manifestará sobre quaisquer dos temas abordados, em razão do cumprimento de cláusula de confidencialidade previamente acordada com a Norte Energia".

Procurada, a concessionária Norte Energia, que tem entre os seus sócios a Eletrobras, a Chesf e a Eletronorte, disse, por meio de nota, que "mantém tratativas de um aditivo ao contrato vigente nas obras civis da usina hidrelétrica Belo Monte, mas não irá se manifestar sobre os termos da negociação".


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