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Empresas planejam comprar mais máquinas

Em pesquisa, 52% dizem investir nos próximos 12 meses; 20% vão contratar

Resultado do 2º trimestre mostra alta na intenção de investir e queda entre os que planejam contratar

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

Cinco em cada dez empresas brasileiras planejam investir em máquinas e equipamentos nos próximos 12 meses, de acordo com pesquisa da consultoria internacional Grant Thornton com 10 mil companhias de 35 países.

Enquanto no Brasil esse percentual chegou a 52% no segundo trimestre, na média global foi menor, 35%. No primeiro trimestre, 46% das empresas brasileiras tinham intenção. No mundo, 37%.

Para o levantamento, foram consultadas 300 empresas de médio porte de todos os setores e regiões do Brasil.

"As vendas do varejo decresceram, as importações tomam espaço da produção nacional e o período da Copa trouxe queda acentuada à fabricação. O empresário já chegou ao fundo do poço", diz Fernando Pimentel, superintendente da Abit, que reúne fabricantes do setor têxtil e de confecção. "Agora, espera melhora. E, sem investir, a indústria não sobrevive."

"As empresas usaram o período da Copa para fazer ajustes. Esperam agora um semestre melhor. Os empresários ainda não jogaram a toalha", diz Humberto Barbato, presidente da Abinee (fabricantes de eletroeletrônicos).

EMPREGO

Apesar de esperar aumento da demanda e ter intenção de investir mais, diminuiu o percentual de empresas que, no Brasil, pretende contratar mais nos próximos 12 meses.

O percentual passou de 33% no primeiro trimestre deste ano para 20% no segundo. Na média dos Bric (não inclui África do Sul) e na média global, ocorre o inverso.

"Existem muitas questões estruturais que afetam o dia a dia das empresas e têm impacto no custo, como a burocracia, falta de mão de obra qualificada e reformas que precisam ser feitas e não saem do papel, como a tributária e a trabalhista", diz Artemio Bertholini, presidente da Grant Thornton Brasil.


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