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Indústria quer mudar o currículo de engenharia

Para CNI, profissional sai da universidade pouco preparado para funções do mercado

Sugestão é incluir disciplinas que incentivem inovação e reduzir foco em matérias como cálculo

MARIANA CARNEIRO DE SÃO PAULO

O ensino da engenharia entrou na mira do setor industrial como um dos fatores que limitam o aumento da eficiência dentro das fábricas.

Segundo dados compilados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), entre 2008 e 2011, aumentou em 67% o número de estudantes matriculados em engenharia --cinco vezes mais que a média dos demais cursos.

Para a entidade, porém, a maior parte desses jovens sairá das salas de aulas com deficiências na formação.

"Aumentar a quantidade é importante", diz Gianna Sagázio, diretora de inovação da CNI. "Mas, se a gente quer uma economia fundamentada em inovação e crescimento de longo prazo, precisamos modernizar a formação dos engenheiros."

A sugestão da entidade é mudar o currículo nas universidades, incluindo disciplinas que incentivem a criatividade, o empreendedorismo e a inovação, reduzindo a carga técnica, como o cálculo.

O diagnóstico é que o curso é "maçante", principalmente nos anos iniciais, o que leva muitos estudantes a desistirem da formação. Segundo a CNI, só quatro entre dez universitários de engenharia concluem o curso. No direito, por exemplo, são nove formandos em cada dez alunos.

Outra sugestão é criar uma espécie de "residência", como a médica, para engenheiros recém-formados, como a que já existe hoje entre a Embraer e o ITA.


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