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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Cai fluxo em aeroportos regionais de São Paulo

Na contramão do registrado nos aeroportos do país administrados pela Infraero --nos quais o número de embarques e desembarques cresceu 5% nos primeiros seis meses deste ano--, os terminais regionais de São Paulo tiveram uma leve retração: -1,3%.

No total, 1,29 milhão de pessoas passaram pelos terminais do interior do Estado no primeiro semestre de 2014.

No mesmo período do ano passado, haviam sido 1,31 milhão, de acordo com levantamento do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).

Apesar do recuo de passageiros, o fluxo de aeronaves avançou 1,4%.

"Esse resultado de São Paulo não é diferente do de outros Estados", diz o especialista em aeroportos e desenvolvimento regional Josmar Cappa, da PUC-Campinas.

"Neste começo de ano, tivemos a Copa. Por conta do evento, várias empresas do setor industrial paralisaram suas atividades", afirma.

"Entendo que essa queda seja sazonal. As companhias cancelaram deslocamentos para reuniões e entregas de produtos durante o período de jogos", acrescenta.

A desaceleração da economia do país também afetou os terminais do interior e pode interferir novamente nos próximos meses.

"Ainda tem a taxa de juros elevada, que encarece o custo de crédito e diminuiu o investimento. Tudo isso reduz a movimentação."

Oitos dos 26 aeroportos administrados pelo Daesp estão incluídos no plano do governo federal para desenvolvimento da aviação regional.

O projeto prevê R$ 7,3 bilhões para 270 terminais de todo o país, além de subsídio para empresas aéreas operarem no interior.

"Existe uma procura sim [por voos nessas localidades]. É preciso antecipar os investimentos para alavancar ainda mais essa demanda."

"A melhora de infraestrutura deve contribuir para o aumento do fluxo desde que haja também uma recuperação na economia."

O que estou lendo

Fernando Fernandez, presidente da Unilever

O presidente da Unilever no Brasil, o argentino Fernando Fernandez, está relendo "A Guerra do Fim do Mundo", do peruano Mario Vargas Llosa.

A obra do escritor reconta a história de Antônio Conselheiro e da Guerra de Canudos (1896 - 1897), que foi narrada em "Os Sertões", de Euclides da Cunha.

"Li quando tinha 17 ou 18 anos e decidi voltar ao livro de Vargas Llosa", afirma Fernandez.

AUMENTO CONTÍNUO

O mercado de medicamentos para o controle da hipertensão arterial cresceu 21% em 2013, ritmo maior que no ano anterior, cuja alta foi de 15%, segundo a PróGenéricos (associação nacional das indústrias de medicamentos genéricos).

O volume de remédios vendidos para colesterol teve alta de 35% no período, e o de diabetes, por sua vez, manteve ritmo de elevação quase estável, de 14%.

A categoria de uso contínuo responde por 29,4% do faturamento do mercado de genéricos, ou R$4,1 bilhões em números absolutos.

"Mesmo após 15 anos desde a criação dos genéricos no país, o setor continua crescendo e puxa o desempenho da indústria farmacêutica como um todo", diz Telma Salles, presidente executiva da entidade.

Cinco dos dez produtos genéricos mais vendidos no primeiro semestre deste ano foram para doenças crônicas: Losartana, Atenolol, Hidroclorotiazida e Enalapril, todos para hipertensão, e Metformina, para diabetes.

CASA NOVA

Duas grandes empresas localizadas na zona sul de São Paulo vão mudar de casa e de margem do rio Pinheiros.

A sede da P&G no país, em São Paulo, terá novo endereço no início de outubro.

Cerca de 900 funcionários trocarão o Centro Empresarial, no Jardim São Luís, pelo Brooklin, na mesma região da cidade.

Uma pesquisa foi feita entre os empregados da companhia para saber qual a localização preferida. A multinacional ocupará cinco andares do novo edifício Torre Z.

A SulAmerica, por sua vez, deixará sua sede no Morumbi em 2015, para se transferir para a avenida Faria Lima, no Largo das Batatas.

A torre, que será inteiramente ocupada pela SulAmerica, foi concebida para ser alugada para a seguradora. O contrato de locação é de dez anos, renováveis por mais três períodos de cinco anos.

"Com o ágil avanço tecnológico não faz mais sentido uma estrutura própria", diz o presidente Gabriel Portella.

análise econômica

A confiança do consumidor do Reino Unido caiu três pontos e ficou em -2 pontos em julho (em escala que vai de -100 a 100, na qual números mais elevados indicam maior otimismo). Essa foi a primeira retração do índice da GfK em seis meses.

Em relação a julho do ano passado, no entanto, houve uma alta de 14 pontos.

Nessa comparação, o subíndice situação econômica geral nos últimos seis meses foi o que registrou melhor desempenho --crescimento de 28 pontos.


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