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"Tight oil" ajuda Pasadena, enfim, a encontrar o lucro

DO RIO

O "tight oil" beneficiou a economia americana, ajudou a conter preços apesar da demanda chinesa e levou Pasadena, a polêmica refinaria da Petrobras, ao lucro. A unidade fechou o trimestre com ganhos de US$ 64 milhões.

Pasadena e outras 141 refinarias americanas aproveitam a oferta elevada do óleo e qualidade a preço menor. O barril de WTI, referência nos EUA, custa US$ 100. O Brent, referência global, US$ 107.

Como os EUA restringem a exportação de petróleo, o excedente fica no mercado interno. Já os derivados, cujo consumo tem caído com o envelhecimento da população, os programas de eficiência da frota e o uso de etanol na gasolina, vão para o exterior.

Esse saldo ajuda a reduzir o deficit comercial do país.

As importações de petróleo dos EUA, ainda o maior comprador do mundo, caíram de 12,7 milhões de barris por dia para 8,9 milhões entre 2008 e 2013, segundo relatório anual da BP. Já a produção mundial subiu de 83 milhões para 86,8 milhões de barris diários no período.

Esse menor consumo dos EUA ajudou a acomodar o maior apetite da Ásia (menos Rússia e Oriente Médio), cuja demanda foi de 26 milhões para 30,5 milhões de barris.

O futuro, porém, é incerto. A EIA prevê pico de produção de 4,8 milhões de barris diários de 2018 a 2021.

"Depende da manutenção do preços na faixa de US$ 100", diz Alexandre Szklo, da Coppe-UFRJ. "A produção declina rapidamente. Será preciso perfurar muito", observa Armando Guedes, do Conselho de Energia da Firjan.

Há ainda o risco ambiental. A técnica de fraqueamento requer grande quantidade de água com componentes químicos, o que pode contaminar lençóis freáticos.


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