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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Setor discute redução gradativa de embalagem

A indústria nacional de produtos de limpeza discute uma forma de reduzir o uso de embalagens, por meio da concentração do conteúdo, sem elevar os custos para as companhias menores e de maneira gradativa.

"O assunto tem de ser pensado de forma coletiva pelo setor", disse Maria Eugenia Proença Saldanha, presidente-executiva da Abipla (associação das indústrias da área).

Um grupo técnico foi criado pela entidade com participação de fabricantes e fornecedores de matérias-primas.

Itens como sabão para lavar roupa, amaciante e detergente são os mais propícios para a compactação.

"Um produto concentrado em uma dose menor, que tenha os mesmos resultados para o consumidor, vai beneficiar o ambiente e toda a cadeia. Mas exige reformulação, pesquisa e desenvolvimento", afirmou a executiva.

Hoje, o setor tem 1.300 participantes ativos, de acordo com Saldanha.

A criação de um marco regulatório para reduzir o uso de embalagens com a compactação de produtos foi defendida pelo presidente da Unilever, Fernando Fernandez, em entrevista à coluna.

"Gastaria muito menos embalagem, plástico, além de diminuir componentes, sem prejuízo para o consumidor", disse Fernandez.

Para o presidente da P&G, Alberto Carvalho, a regulamentação é bem-vinda, mas é preciso dar tempo para adaptação, especialmente das empresas menores.

"O problema para as pequenas é que, muitas vezes, a tecnologia requer muito investimento para ser implementada", afirmou.

"Soluções adotadas para produzir um grande volume podem não servir para pequenos volumes. [A compactação] trará redução de custo, mas a longo prazo."

Volta a crescer a procura por engenheiros na construção civil

O setor de construção civil residencial demandou mais engenheiros no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013, segundo empresas de recrutamento de profissionais.

"Houve uma recuperação desse segmento na parte de contratação para obras residenciais e também de infraestrutura, incluindo energia, observa Fernando Mantovani, diretor da Robert Half.

"Está mais difícil encontrar um profissional na área que não esteja participando de algum processo, o que é sinal de aquecimento do setor." Houve uma reversão, afirma. "Há um ano, quando entrávamos em contato, dificilmente o engenheiro estava analisando outras ofertas."

Na Michael Page, o aumento de postos preenchidos no setor de engenharia no primeiro semestre foi de 15% no primeiro semestre em comparação ao ano anterior.

A categoria foi a segunda que mais demandou funcionários entre 14 grupos atendidos pela empresa de recrutamento. Ficou atrás apenas da área de finanças.

"A Copa e a proximidade das eleições se refletiram nos setores de infraestrutura pesada, mas o setor ainda é bastante aquecido", diz Luís Granato, da Michael Page.

DA CAIXINHA PARA O QUILO

O grupo Trendfoods, que detém as marcas China in Box e Gendai, vai lançar uma nova rede de restaurantes até o fim deste ano.

Ainda sem nome definido, a bandeira vai operar com refeições asiáticas por quilo e terá como foco as praças de alimentação de shoppings do país.

"Vamos operar com uma loja própria durante um ano para depois começarmos a franquear", diz Robinson Shiba, presidente do grupo.

Além da nova bandeira, a empresa planeja quase dobrar de tamanho nos próximos cinco anos, com 190 novos pontos China in Box e Gendai em todo o país.

"O crescimento da Gendai provavelmente será maior, pois há mais mercado a ser explorado. Com a marca China in Box, que já está em todo o território nacional, pretendemos crescer entre os próprios franqueados."

A rede de comida japonesa está concentrada no Sudeste e no Centro-Oeste.

O investimento médio para a abertura de cada restaurante é de R$ 450 mil.

R$ 87 milhões
será o montante aportado em novas aberturas até 2019

235
é o número de lojas em funcionamento das redes China in Box e Gendai

R$ 420 milhões
foi o faturamento do grupo no ano passado

MAIS LEITOS

A Unimed vai construir um novo hospital em Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná. O investimento será de R$ 40 milhões em um prédio que, na primeira etapa, terá 60 leitos.

Hoje, a instituição não tem uma unidade própria no município. O atendimento dos beneficiários ocorre em dois hospitais particulares e em um filantrópico existentes no local.

"[A verticalização] permite o gerenciamento da qualidade de atendimento aos pacientes e a otimização de custos", diz Eudes de Freitas Aquino, presidente nacional da Unimed.

Além de atender aos clientes próprios, o hospital também vai receber pacientes particulares. A primeira fase deverá operar em cerca de dois anos.

"Há outras etapas planejadas, que poderão elevar a capacidade para 160 leitos", afirma Maria Beatriz Mildemberger, presidente da Unimed Campo Mourão.

Parte dos recursos sairá de financiamento bancário ou de fundos de investimento imobiliário.

"É uma decisão que ainda passará por assembleia da cooperativa", diz ela.

Placa... A Asus, empresa taiwanesa de tecnologia, vai fabricar no Brasil uma nova placa-mãe para computadores de alto desempenho. A planta, localizada na Zona Franca de Manaus, passou por um processo de atualização.

...nacional Com o modelo, a companhia planeja atingir neste ano a marca de um milhão de placas produzidas no país, número 40% superior ao total de 2013. O grupo teve receita global de US$ 14 bilhões no ano passado.

Estaleiros... A Abenav (entidade brasileira que reúne companhias de construção naval e offshore) e a Kita (associação de comércio internacional da Coreia do Sul) marcaram a assinatura de um acordo de cooperação.

...e o pré-sal O compromisso, que visa o desenvolvimento dos mercados, investimentos e trocas de tecnologias do setor naval entre os dois países, será firmado no dia 12 de agosto, no Rio de Janeiro, durante evento do setor.


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