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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Setor químico teme falta de nafta no Brasil

A indústria química receia que um impasse entre Braskem e Petrobras na negociação do preço da nafta resulte em falta do produto no mercado brasileiro, segundo a Abiquim (entidade do setor).

Desde fevereiro, quando venceu o contrato entre as companhias, sem acordo, elas vêm negociando novos termos. O novo prazo se encerra no final deste mês.

A estatal vem demandando mais nafta porque a está utilizando para produzir combustível e diminuir seu prejuízo com a importação de petróleo a preços internacionais e a comercialização interna a preços mais baixos --decorrentes da política federal de controle da inflação.

"Nos preocupamos com a possibilidade de haver um impasse entre as empresas que resulte em falta de nafta", diz Fernando Figueiredo, presidente da associação. "A solução que vemos é simples: é preciso aumentar o preço da gasolina, o que reduziria a procura por nafta."

A Braskem afirmou em nota que "está empenhada em encontrar uma solução com a Petrobras" e que trabalha para que as "negociações sigam na direção de um resultado positivo". A Petrobras disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comenta o caso para não ferir o sigilo comercial.

Um aumento de custos para a Braskem geraria um efeito em cascata para a segunda geração do setor.

"Não temos mais espaço para má notícia que venha a onerar a principal matéria-prima", diz Marcos de Marchi, presidente da Elekeiroz, fabricante de plastificantes, usados na produção de tintas, entre outros produtos.

"O setor está indo de mal a pior. No primeiro semestre, teve o pior volume total em ao menos cinco anos."

Na base de outras indústrias, como a automotiva, a de tintas e de fibras têxteis, a química reflete a fraqueza da economia, diz.

"Eles que se entendam porque a consequência de um impasse poderá ser a interrupção de unidades", diz. "Ninguém investirá em um setor que opera com 75% da capacidade instalada."

Inovação... Cinquenta projetos desenvolvidos por estudantes e professores do Senai serão apresentados a investidores interessados em produzi-los em escala.

...industrial Há iniciativas de eficiência energética e resíduos, entre outras áreas. Juntos, podem gerar até R$ 150 milhões em receita no primeiro ano, segundo a entidade.

Creme A Mahogany, de cosméticos, planeja abrir 90 novas unidades no país em cinco anos. Hoje, são 160 lojas. O grupo projeta aumento de 10% nas vendas neste ano.

Charuto A rede de tabacarias Candice Cigar Co, do Rio, abrirá sua primeira loja em São Paulo, em Ribeirão Preto. Também avalia unidades em Campinas e na capital paulista.

MAIOR FATIA

A confeitaria Ofner vai mais que dobrar a produção de panetones neste ano devido ao maior número de contratos fechados para fornecimento a terceiros.

Hoje, a capacidade instalada é para produzir 400 toneladas do bolo natalino nos dois meses que antecedem o Natal. Com a ampliação, a empresa fabricará até mil toneladas no período.

"Poderemos atender um volume maior de pedidos das nossas lojas e de outras empresas que compram o nosso produto para vender com a marca delas", diz Laury Roman, da rede de docerias.

Em 2013, cerca de 20 toneladas foram vendidas para outros grupos. Neste ano, a rede pretende fornecer até 250 toneladas a terceiros.

A conclusão da expansão na planta, localizada em Socorro (SP), está prevista para setembro deste ano.

Em novembro, a rede terá uma nova unidade na capital, no shopping Villa Lobos.

"Faremos uma repaginação da marca e esse ponto será o primeiro a ter as novas características, como vitrines com maior destaque aos chocolates", diz Roman.

23
são as confeitarias em operação

5
são as novas lojas que devem ser abertas até o final deste ano e em 2015

preço na bomba

Os preços médios da gasolina e do álcool registraram leve queda em julho na comparação com o mês anterior, segundo o índice Ticket Car.

O etanol teve recuo de 0,24% no país e foi vendido a um preço médio de R$ 2,516 o litro. O biocombustível passou a ser mais vantajoso que a gasolina em Mato Grosso (R$ 2,17) e Goiás (R$ 2,12), de acordo com a pesquisa.

O derivado do petróleo, por sua vez, registrou média de R$ 3,108 o litro no país. O valor mais baixo foi encontrado em São Paulo (R$ 2,903).


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