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Dólar sobe ao maior valor desde março

DE SÃO PAULO

Nesta quinta-feira (7), a cotação do dólar à vista e do comercial subiu ao maior valor desde 26 de março, como resultado da piora da crise entre Rússia e Ucrânia, que provocou forte clima de aversão ao risco, elevando a procura por aplicações consideradas mais seguras.

O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou o dia em alta de 0,54% sobre o real, cotado a R$ 2,289 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançou 0,96%, para R$ 2,296.

A moeda americana chegou a ultrapassar os R$ 2,30 durante o dia --teto de uma margem informal desejada pelo Banco Central para o valor do dólar, segundo operadores.

Entre R$ 2,20 e R$ 2,30, dizem, o valor da cotação não prejudica as exportadoras nem a inflação.

Na Bolsa, o efeito foi inverso. O Ibovespa, principal índice de ações nacional, fechou a quinta-feira em baixa de 0,53%, para 56.188 pontos. O índice seguiu a tendência negativa dos mercados acionários dos EUA e da Europa.

"A possibilidade de um agravamento do conflito geopolítico derrubou os mercados. Assim, aplicações que normalmente sobem em momentos como esse, como dólar e ouro, acabaram avançando", diz Reginaldo Siaca, superintendente de câmbio da Advanced Corretora.

Para ele, o Banco Central pode atuar mais no câmbio se o dólar ultrapassar R$ 2,30.

"É um nível que incomoda o governo, especialmente por estarmos tão perto das eleições. O BC terá que tomar alguma medida, pois, se o dólar subir livremente, pode prejudicar a inflação e afetar a disputa eleitoral", afirma.


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