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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Mercado de condomínios logísticos tem alta no segundo trimestre, diz consultoria

Mesmo com a desaceleração da economia, o mercado nacional de galpões logísticos fechou o segundo trimestre com crescimento de 8% em relação aos três meses anteriores, segundo a consultoria Colliers International.

Foram absorvidos 270 mil metros quadrados no período, a maior parcela em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Parte da alta nas locações ainda está atrelada à evolução do consumo ocorrida no país em anos anteriores, na avaliação da empresa.

"Leva um tempo até que esse aumento [do consumo] repercuta no segmento de distribuição. Por isso, o setor ainda sente um reflexo positivo", afirma o presidente, Ricardo Betancourt.

"Outro motivo é que, com o cenário econômico atual, as empresas estão em busca de condomínios mais eficientes, pois isso ajuda a diminuir os custos", afirma.

Embora esteja em um patamar considerado alto, a ociosidade dos galpões no país se manteve estável em 18%, perto do nível de 2013.

A taxa de vacância, no entanto, deverá subir e fechar o ano em 22%, de acordo com o executivo. "A demanda está constante. O problema hoje está na grande oferta de novos projetos, o que tem elevado a disponibilidade."

O preço de locação também ficou estável desde o fim de 2013 e fechou o trimestre em R$ 18,50 o metro quadrado. "O mercado está mais flexível, dando carências maiores. É um momento mais favorável ao inquilino."

GALPÃO FORA DE SÃO PAULO

A Log Commercial Properties, empresa de galpões logísticos controlada pelo grupo MRV, teve uma alta de 14,3% no volume de novas locações no primeiro semestre deste ano, em relação ao período anterior.

Foram 112 mil metros quadrados alugados de janeiro a junho de 2014.

O crescimento está atrelado à diversificação geográfica dos projetos da companhia, segundo o diretor-executivo, Sérgio Fischer.

"As novas locações nesse período foram distribuídas em condomínios localizados em oito Estados", diz.

São Paulo, que hoje tem uma oferta elevada em algumas regiões, representou apenas 5% das locações que foram feitas pela empresa no primeiro semestre.

O maior volume de contratos no período foi fechado pela empresa em Espírito Santo (28% do espaço locado) e Minas Gerais (25%).

"No início, focamos muito em São Paulo, mas hoje atingimos uma capilaridade no país que nos permite manter uma escalada mais rápida", afirma o executivo.

Em São Paulo, a taxa de ociosidade causada pelo excesso de oferta chegou a 20,6% em junho, segundo dados da Colliers.

Em regiões como Campinas e Sorocaba, a vacância atingiu 36% e 32%, respectivamente, ainda de acordo com a consultoria.

650 mil
é o total de área locável, em metros quadrados, que a Log tem em galpões já construídos

40
são os empreendimentos que a companhia tem hoje

26
é o número de cidades com operações da empresa

Micro e pequena de SP têm pior 1º semestre desde 2009

O faturamento das micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo registrou o pior desempenho de um primeiro semestre desde 2009, segundo o Sebrae-SP.

A receita total das MPEs paulistas atingiu um volume de R$ 285,4 bilhões --crescimento de apenas 0,8% na comparação com o mesmo período de 2013.

Em 2009, ano da crise internacional desencadeada pelos EUA, os pequenos negócios do Estado registraram um recuo de 10% no faturamento, com receita de R$ 217,9 milhões.

A retração na indústria (2,9%), puxada pelo setor automobilístico, e o comércio (1,9%) foi decisiva para o desempenho modesto das MPEs, aponta o levantamento.

"O país vive em plena desaceleração econômica e a indústria é a primeira a registrar queda", explica Marcelo Moreira, coordenador da entidade.

O único segmento entre as MPEs que cresceu no período foi o de serviços (5,5%), em razão do aumento do transporte de cargas de minérios e produtos agrícolas.

Entre os 2.700 empresários ouvidos, 59% acreditam que os negócios não deverão crescer neste segundo semestre.

DOCE PARTILHADO

A rede de doçarias Amor aos Pedaços começará a produzir recheios e coberturas para outras empresas até o ano que vem.

Hoje, a planta, localizada em Cotia (SP), fabrica apenas itens que são vendidos em lojas da marca.

"A ideia é fornecermos o que a empresa cliente precisar. Nada impede que montemos uma linha de produção para vender doces prontos com a marca de outra empresa", afirma Ivani Calarezi, presidente e fundadora da rede.

Além de ver potencial no mercado, o novo negócio ajudaria a reduzir os preços dos itens, diz Calarezi.

"A fábrica tem custos fixos, independente da quantidade que produz, sem contar que é mais barato comprar ingredientes em larga escala", explica.

A unidade tem capacidade para fabricar até 1.500 toneladas de doces e bolos por ano, mas confecciona somente 800 toneladas.

66
são as lojas em operação

15
serão os novos pontos abertos até o final deste ano

Pesquisas em... O Ministério da Saúde anuncia nesta sexta-feira (15) um programa para fomentar pesquisas clínicas em vacinas, remédios e equipamentos nos hospitais universitários federais.

...doenças esquecidas O objetivo é testar a eficácia e a segurança desses produtos e de diagnósticos. O foco será em estudos relacionados a doenças que não despertam tanto interesse do mercado.


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