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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Só financiamento de carro de 4 a 8 anos sobe em 2014

Em número de financiamentos de veículos, a única faixa que cresce no acumulado deste ano é a de carros que têm entre quatro e oito anos.

"Só essa faixa de veículos leves, de passeio e comerciais, como caminhonetes, avança em número de financiamentos, se considerarmos todo o ano de 2014 até julho", diz Marcus Lavorato, da Cetip (depositária de títulos privados de renda fixa).

Em 2013, foram 824,3 mil veículos financiados entre janeiro e julho. Neste ano, o número subiu para 855,5 mil. O aumento de 3,8% reflete o bom momento do mercado de usados nessa faixa.

Os financiamentos de veículos de zero a três anos, por sua vez, caíram em julho passado para 83 mil em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando registraram 86 mil.

O prazo médio de tomada de crédito para a compra de usados nas duas faixas permaneceu inalterado, em 43 meses, no período.

Entre veículos novos, o tempo de financiamento caiu de 39 para 37 meses em julho passado contra julho de 2014.

"Uma razão pode ser a política de promoções com taxa zero, entrada maior e prazo menor", afirma.

"O preço aumentou em 2014. Houve a volta parcial do IPI, de dezembro para janeiro, além da obrigatoriedade do airbag e freio ABS nos carros. É possível que tenha ocorrido uma antecipação de compra no final do ano passado", acrescenta.

O tíquete médio de financiamento de carros zero quilômetro subiu de R$ 30 mil para R$ 30,9 mil.

BOXE ALUGADO

No setor da locação de boxes para autoarmazenagem (self storage') desde 2005, a GuardeAqui vai investir R$ 100 milhões para erguer unidades fora de São Paulo.

Estão previstos até o final deste ano um novo ponto no Rio de Janeiro e outro em Belo Horizonte, além de mais duas lojas na região metropolitana da capital paulista.

Hoje, o negócio conta com cinco empreendimentos.

As quatro novas unidades terão, em média, área de 5.000 metros quadrados, com 400 boxes cada uma.

"As famílias têm migrado para áreas mais caras e com espaços cada vez menores. Sem ter onde guardar mobiliário e outros itens, esse público opta pela locação", diz Allan Paiotti, CEO da companhia paulista.

"O mesmo tem ocorrido com empresas que necessitam acondicionar arquivos e outros produtos", reforça.

Os recursos aplicados no plano de expansão da empresa foram captados por meio de um fundo de investimentos do grupo que tem entre os investidores o banco americano Morgan Stanley.

O custo da locação varia conforme a área de cada boxe contratado. O metro quadrado do compartimento sai, em média, por R$ 75.

Alimentos perecíveis são os únicos itens que não podem ser acondicionados.

Esse tipo de serviço de locação vem crescendo no país desde a última década. O segmento conta com pelo menos 115 empresas do ramo, diz a Asbrass (associação do setor).

"Para os próximos anos, pretendemos expandir o negócio para os Estados do Sul e do Nordeste", diz Paiotti.

R$ 25 MILHÕES
é o investimento para abrir cada loja

4.000
é o número de clientes

desastre econômico

A seca no Brasil aparece em terceiro lugar na lista dos maiores impactos financeiros de desastres naturais no primeiro semestre deste ano, com US$ 4,3 bilhões, segundo levantamento global da Aon Benfield, corretora e consultoria de resseguros.

Essa é a maior baixa financeira no país desde os deslizamentos de terra na região serrana do Rio, em 2011.

"O setor energético precisou gastar mais para equilibrar esse cenário. Se o seguro fosse difundido no país, o governo não precisaria desembolsar grandes quantias para amparar as empresas", afirma Elmo Avellar, presidente da companhia.

O volume total de perdas no mundo ficou em US$ 54 bilhões no período, uma queda de 56% em relação aos primeiros seis meses de 2013.

Os prejuízos segurados representaram US$ 22 bilhões no semestre, redução de 19% na comparação com a média de US$ 27 bilhões alcançada na última década.

"Não houve uma grande catástrofe ou uma atividade climática severa no período."

CONTA EM ATRASO

O volume de processos referentes a aluguéis residenciais e comerciais na cidade de São Paulo subiu 10,4% em julho, na comparação com o mês anterior, segundo levantamento do Secovi-SP (sindicato da habitação).

No período, foram protocoladas 1.798 ações, contra 1.628 em junho deste ano.

A entidade atribui a alta aos feriados e jogos da Copa, que motivaram os interessados a protelar o ingresso de ações judiciais para julho.

"O desempenho era esperado, pois entrar com uma ação é trabalhoso e muita gente deixou para fazer isso depois dos jogos", afirma Jaques Bushatsky, diretor do sindicato paulista.

O volume é 20% superior às 1.498 ações protocoladas em julho de 2013.

"O desempenho nos últimos meses não tem relação com o custo da locação, mas sim com o aumento dos outros preços, que apertaram a renda dos inquilinos."

O aluguel em atraso foi o principal tipo de ação protocolada no período, seguido pelas ordens de despejos.

Mar... A TAM Viagens registrou aumento de 103% nas vendas de roteiros turísticos para cruzeiros marítimos no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013.

...agitado O segmento representa 15% do faturamento da empresa. Neste ano, 4.000 pacotes foram vendidos. Para a próxima temporada, o total de operadoras parceiras subirá de cinco para oito.

Programa... A Technisys, que desenvolve softwares para bancos, planeja investir US$ 11 milhões (cerca de R$ 25 milhões) na operação brasileira até 2015. A empresa abriu um escritório em São Paulo.

...bancário Com sede em Miami, nos Estados Unidos, o grupo tem unidades abertas em oito países. A empresa pretende que o Brasil seja o seu maior mercado de atuação em até quatro anos.

PLANO DE CARREIRA

Recrutadores e candidatos divergem sobre o que é mais importante em uma oferta de emprego, segundo pesquisa da empresa Catho.

A maioria dos selecionadores ouvidos (76,9%) disse acreditar que os candidatos valorizam mais o salário.

Entre os que buscam trabalho, no entanto, 65,1% apontaram as perspectivas de crescimento na empresa como o mais relevante. A remuneração apareceu em segundo lugar, com 57,5%.

"Os mais jovens aceitam ganhar o mesmo salário do emprego anterior, deixam a negociação para depois por causa do plano de carreira", diz Luís Testa, da Catho.

Foram entrevistados pela empresa de vagas on-line 21.759 candidatos e 4.700 recrutadores em todo o país.


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