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"Playboy" norte-americana vai reduzir nudez em seu site

DE SÃO PAULO

Pernas longas e torneadas. Seios fartos. Lábios semiabertos. Olhar provocante e convidativo.

Esse tipo de imagem que fez sonhar homens do mundo inteiro por várias décadas já não é mais o grande apelo da sexagenária "Playboy" norte-americana.

Na tentativa de estimular o compartilhamento de seu conteúdo nas redes sociais, a publicação reorganiza seu site a partir desta segunda (25) para torná-lo mais pudico.

O site da "Playboy" acaba de passar por uma reformulação para elevar a presença de um tipo de conteúdo que não seja especificamente ligado à nudez feminina. Com isso, a publicação vai ampliar seu foco em entretenimento, estilo e vida noturna.

Trata-se de uma guinada no perfil do Playboy.com criado há 20 anos, que mantinha seu conteúdo de nudez explícita fechado para assinantes, mas ainda dedicava grande parte de seu espaço para mulheres seminuas.

A "Playboy" foi pioneira no segmento de ensaios sensuais com mulheres famosas. Mas desde sua origem, notabilizou-se também pelas entrevistas e reportagens sobre outros assuntos ligados ao estilo de vida masculino.

A reformulação atual também visa refletir melhor o perfil da revista mensal impressa, que já dedica apenas 12% de suas páginas às imagens de garotas, segundo a publicação especializada em propaganda "AdAge".

Segundo uma prévia do novo site, dos dez itens mais acessados, só um exibia mulheres em poses provocantes.

O texto mais lido de todas, por sua vez, era uma lista dos cem brinquedos mais legais da década de 90.

A tendência ecoa o site de notícias e entretenimento nascido na internet BuzzFeed, reconhecido pelo alto desempenho em compartilhamentos na rede.

Com o novo direcionamento, o objetivo da "Playboy" é elevar a quantidade de reportagens que estimulam o leitor a enviá-las para amigos nas redes sociais sem constrangimento.

"A mãe de todo mundo está no Facebook", afirmou Cory Jones, executivo da Playboy digital ao "AdAge".

O site também dedicará atenção prioritária aos aplicativos móveis.

O conteúdo, inclusive, foi repensado para se adaptar perfeitamente à tela de um smartphone ou um tablet.

"Desenvolvemos tudo no site para as redes sociais. Estamos focados no Facebook agora porque é onde nossa maior audiência está", disse Phillip Morelock, vice-presidente para mídias digitais.

A maior parte das receitas, porém, ainda vem da revista impressa mensal.

A "Playboy" tem mais de 15 milhões de fãs no Facebook, 881 mil seguidores no Twitter e mais de 1 milhão no aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram.


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