Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Pacote deve ser usado para negociar juro menor

Hora não é favorável para assumir novas dívidas, dizem especialistas

Medidas anunciadas pelo governo tendem a reduzir risco e custo dos bancos nos financiamentos

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

O consumidor deve aproveitar o novo pacote de apoio ao crédito, anunciado na semana passada pelo governo, para negociar taxas de juros menores e condições melhores de financiamento.

Isso porque, entre as medidas, está a facilitação da recuperação de bens financiados, como veículos e casas de inadimplentes, o que reduz os riscos e os custos dos bancos nos financiamentos.

O momento, porém, é desfavorável para assumir novas dívidas ou financiamentos, segundo especialistas.

Os motivos são a trajetória incerta dos indicadores de emprego e de renda, além da inflação em 2015, ano visto como de ajuste na economia.

"Inflação significa redução na renda. O consumidor que está tomado com dívida deve tomar cuidado antes de assumir outros financiamentos", diz Humberto Veiga, professor de direito bancário da UnB (Universidade de Brasília).

Por esses motivos, acredita Veiga, as medidas não serão suficientes para reverter o quadro previsto de desaceleração do crédito neste ano.

HIPOTECA

Novidade no pacote de crédito do governo, a hipoteca da casa própria agora conta com taxas de juros subsidiadas da poupança, como o financiamento imobiliário pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação).

Para especialistas, isso pode representar uma economia grande no financiamento de consumidores e de empresários em dificuldades.

De acordo com Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, site que compara taxas dos bancos, o subsídio para a hipoteca deve reduzir os juros da casa própria de 18% para 12% ao ano, o mesmo patamar dos juros do empréstimo imobiliário, que tem o mesmo bem empenhado.

"É uma mudança importante que pode ajudar muita gente a se financiar com taxas menores", afirma Prata.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página