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Foco

Conheça as 12 localidades que não compraram nada do Brasil neste ano

Último negócio com Vaticano foi em 2012, quando pagou US$ 930 por lentes de contato

MARCELO SALTON DE SÃO PAULO

As mercadorias brasileiras chegam a todos os continentes. Nos sete primeiros meses de 2014, porém, 12 locais não compraram nada produzido ou fabricado no Brasil --em uma lista de 237 localidades, segundo dados do governo.

No universo de US$ 134 bilhões das exportações brasileiras até julho, o fim da venda de lentes de contato para o Vaticano ou de máquinas de sorvete para ilhas Cook (na Oceania) tem, individualmente, impacto mínimo na balança comercial do país ou no temido deficit bilionário.

Os negócios com esses locais (ou a ausência deles), porém, mostram uma face do comércio brasileiro que vai além dos bilhões vendidos para a China ou para os EUA --os dois maiores compradores do país-- e dos problemas enfrentados com a Argentina.

Somadas, as vendas abaixo de US$ 1 bilhão para países são representativas nos primeiros sete meses deste ano no comércio externo: representam 17,4% da exportação brasileira, uma fatia que só perde para a chinesa (21%).

Nesta lista de negócios "perdidos", o gigante é o Butão. Localizado ao leste da cordilheira do Himalaia, esse reino de 733 mil habitantes negociou com o Brasil pela última vez em 2012.

Na ocasião, US$ 81 mil foram investidos na compra de atum em conversa, 230 esterilizadores, 184 aparelhos e instrumentos de odontologia, além de um aparelho de raio-X dentário.

Menor país do mundo em área, o Vaticano não importa artigos brasileiros desde 2012, quando pagou US$ 930 por cinco pares de lentes de contato. Bem longe do "auge comercial" vivido em 2008, quando a Santa Sé investiu US$ 118 mil na aquisição de material impresso no Brasil.

Com Nauru, ilha no oceano Pacífico com 9.488 habitantes, a ausência de negócios é mais antiga: o país não compra produtos brasileiros desde 2007, quando gastou US$ 86 mil em folhas de papel.

Também no Pacífico, as ilhas Cook fizeram da compra de três máquinas de preparar sorvete sua principal compra do Brasil em 2013, mas não fizeram negócio neste ano.


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