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Confirmação de recessão é tema controverso

GUSTAVO PATU DO ENVIADO AO RIO

Recessões ocorrem quando, temendo o futuro, empresários cortam investimentos e famílias consomem menos --e o resultado é um empobrecimento geral.

A definição, na teoria, é consensual; na prática, a verificação do fenômeno a partir dos indicadores disponíveis pode ser controversa.

A produção da indústria, as vendas do comércio, os rendimentos dos trabalhadores e as colheitas da agricultura oscilam diariamente, afetados por variáveis tão diferentes quanto as datas comemorativas, o clima e os humores da política.

Mesmo a medição da renda gerada em períodos mais longos --os trimestres são a escolha mais usual-- pode gerar distorções.

Desde a década de 1970 se tornou comum a prática de identificar recessões a partir do encolhimento da economia por dois trimestres consecutivos. Mas esse é um cálculo dependente de estimativas e sujeito a imprecisões.

Não há por que considerar uma queda de 0,1%, por exemplo, muito distinta de uma expansão de igual magnitude. Para o IBGE, taxas até 0,5%, positivas ou negativas, indicam estabilidade.

O órgão encarregado de identificar recessões nos Estados Unidos não trabalha com a regra dos dois trimestres. São levados em consideração outros indicadores, entre os quais a alta do desemprego --até aqui, inexistente no Brasil.


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