Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Com ameaça de paralisação, obra tem cortes

DE MANAUS

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Rondônia confirmou as primeiras cem demissões de operários da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO).

Na última segunda (1º), o CCSA (Consórcio Construtor Santo Antônio), formado por Odebrecht e Andrade Gutierrez, informou que iria paralisar as obras da usina por falta de recursos financeiros.

O consórcio, que não informou a data da interrupção, diz que não tem recebido recursos da Santo Antônio Energia, responsável pela operação da usina.

A dívida, segundo o consórcio, é de pelo menos R$ 700 milhões. A usina é uma das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e recebeu visita de campanha da presidente Dilma Rousseff há duas semanas.

Questionado, o sindicato informou não saber se as demissões são fruto dos problemas financeiros do consórcio ou se fazem parte do fluxo de construção da usina, já que 90% das obras estão concluídas, segundo Valderi da Costa Braga, diretor da entidade.

Em nota enviada na segunda sobre o assunto, o consórcio afirma que a desmobilização da obra "será realizada com o mais estrito respeito aos direitos dos trabalhadores".

O consórcio ainda não confirmou quantos operários foram demitidos ou quantos ainda deverão ser desligados.

Segundo a assessoria de imprensa da Santo Antônio Energia, as demissões não têm relação com o estágio das obras, mas com a ameaça de paralisação feita pelo consórcio.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página