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BC alemão era contra adoção de novas medidas


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente do Bundesbank (o banco central alemão, o mais forte da zona do euro), Jens Weidmann, foi contra o novo corte de juros e a adoção de medidas para estimular o empréstimo, segundo autoridades do BCE que pediram que seus nomes não fossem divulgados.

Segundo elas, o chefe do BC alemão (que integra o conselho do Banco Central Europeu) queria que antes houvesse uma avaliação do impacto na economia da linha de crédito de € 400 bilhões a empresas anunciada em junho e que começa a valer a partir do mês que vem.

Historicamente, o banco central alemão é rigoroso com os gastos do governo e com o controle da inflação.

Muitas das propostas discutidas no banco central da zona do euro no período agudo da crise iniciada em 2008 esbarraram exatamente na recusa alemã em aumentar os gastos da instituição ou em deixar que os governos do bloco pudessem elevar os dispêndios mais livremente.

Na visão de Weidmann, dizem as autoridades, a inflação da zona do euro chegou ao seu menor nível em agosto (alta de 0,3% ante um ano antes) e que, em um ou dois meses, deve começar a subir gradualmente.

IMPACTO

Depois do anúncio do BCE nesta quinta-feira (4), o euro caiu para seu menor patamar em 14 meses ante o dólar.

Alguns analistas disseram que o banco central estava deliberadamente enfraquecendo o euro, o que pode tornar as exportações europeias mais baratas e elevar a inflação no bloco. Uma moeda mais fraca significa que os europeus terão de pagar mais por produtos importados.


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