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Movimento critica ação do BC contra colunista

Para Lisboa, do Insper, BC foi antidemocrático

DE SÃO PAULO

Economistas de várias escolas e simpatias partidárias assinam abaixo-assinado que critica a queixa-crime apresentada pelo BC contra o economista e colunista da Folha Alexandre Schwartsman, sob a acusação de difamação.

O documento foi lançado pelo diretor vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa.

O pedido de ação penal feito pelo BC foi negado pela juíza que analisou o caso; o banco avalia se vai recorrer.

O que motivou a ação, segundo o pedido assinado pelo procurador-geral do BC, Isaac Ferreira, foram declarações de Schwartsman à imprensa, como a de que a autoridade monetária agiu com "subserviência, descuido, incompetência e frouxidão".

Para Lisboa, secretário de Política Econômica no governo Lula, o BC se valeu da "judicialização como instrumento de repressão à divergência".

Segundo o texto, durante anos houve "críticas muito piores e inverídicas" --como a de que o BC seria manipulado pelos bancos-- "sem qualquer retaliação".

"O respeito à crítica e ao debate transparente sobre a condução da política monetária, inclusive, têm sido um aspecto fundamental da atuação do Bacen", diz.

Dentre as cerca de 490 assinaturas coletadas até o fechamento desta edição estão as de ex-presidentes do BC, como Affonso Celso Pastore, Gustavo Franco e Armínio Fraga, e de ex-diretores da instituição, como Claudio Haddad, além de Nelson Barbosa, ex-secretário-executivo da Fazenda no governo Dilma.

Há economistas ligados às candidaturas de Aécio Neves, como Elena Landau, Mansueto Almeida e Samuel Pessôa, e de Marina Silva, como Alexandre Rands, André Lara Resende e Eduardo Giannetti.


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